Sexo frágil? Nada disso! A história das mulheres é marcada por força de vontade e luta, muita luta. Luta por firmação social, luta por igualdade, luta para ser tratada por
O setor profissional é um exemplo disso. O mercado de trabalho, antes espaço exclusivo dos homens, foi invadido por mulheres, em todas as profissões. Hoje, elas não apenas dividem o espaço e competem por igual em qualquer área profissional, como vêm conquistando cada vez mais posição de destaque.
As mulheres estão aumentando cada vez mais sua participação no mercado de trabalho. É isso que aponta um estudo da Catho, um dos maiores sites de empregos. Segundo os números apresentados, o número de mulheres em cargos de alta gerência, como a vice-presidência, passou de 12,89%, em 2002, para 27,06% em 2015, um aumento de 109,93%.
Segundo o balanço, a diferença de gênero no mercado de trabalho vem caindo vertiginosamente nos últimos anos. Desde 2002, os cargos de alto nível hierárquico têm sido cada vez mais ocupados por mulheres. Além da vice-presidência, destacam-se: gerência (82,17%), supervisão (76,79%), presidência (67,96%), diretoria (47,94%) e encarregado (40,11%).
Um dos bons exemplos do sucesso feminino no mercado de trabalho é o da empresária Marluce Bezerra, dona de três lojas de roupas na cidade. Ela comenta que a persistência e a coragem de enfrentar as dificuldades foram os principais caminhos para o sucesso.
"Comecei a vender roupas ainda na faculdade, tocando um negócio de uma prima, que estava desistindo da área. Com o tempo fui percebendo que havia uma demanda em Mossoró por inovações na moda, comecei a viajar e me especializar em estilos e roupas diferentes", comenta a empresária, que hoje é dona de uma das principais lojas do Partage Shopping Center.
A área preferida das mulheres atualmente é de recursos humanos, onde o gênero possui 76,70% de participação. Na educação, o índice é 62,85%. As mulheres também são maioria nas relações públicas (61,68%), medicina e saúde (55,86%), turismo (55,65%) e jurídico (49,70%).
Medicina e saúde foi o caminho escolhido pela nutricionista Lígia Fernandes, que tem se destacado profissionalmente em Mossoró. Ela comenta que a educação foi a grande mola propulsora para sua independência, e que a vitória profissional foi fruto de muita dedicação e esforço.
"Hoje consegui um espaço em Mossoró que me deixa bastante realizada. A profissão que eu escolhi me deu a oportunidade de ter independência e felicidade, por isso sempre ressalto a importância de estarmos estudando e nos focando em nossos objetivos", comentou a nutricionista.
Salário das mulheres ainda é menor que o dos homens
Apesar dos avanços registrados no que se refere à disparidade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, os salários ainda são um ponto de grande diferença entre os gêneros. De acordo com o balanço da Catho, homens de modo geral no Brasil têm salários até 30% maiores do que as mulheres.
O dado registrado mostra que houve uma diminuição no que se refere às disparidades, uma vez que o último registro mostrava uma diferença que era 4,21% a mais do que o registrado este ano.
Neste ano, a média salarial para homens em cargos executivos ficou em R$ 18.976,74, contra R$ 16.530,35 para as mulheres que ocupam a mesma posição. Em 2009 a diferença era ainda maior - eles ganhavam, em média, R$ 15.136,78 enquanto elas, R$ 11.411,21.
Fonte: O Mossoroense
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