sábado, fevereiro 07, 2015

Presidente do CBH-PPA trata como crítica situação da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu

Técnico orienta pela suspensão de projetos de irrigação “A situação atual da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu é crítica. É uma situação de muito aperreio, de muita agonia”. As afirmações são de José Procópio
de Lucena, agrônomo do Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (Seapac) e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu (CBH-PPA).
A declaração do técnico é publicada através do portal eletrônico do Seapac. Mas, segundo afirmou o agrônomo, é também de muita expectativa com a possibilidade de inverno neste ano de 2015. 
Segundo José Procópio, a preocupação maior é porque os açudes pequenos já secaram, os médios estão praticamente secos e os grandes açudes estão caminhando para a reserva técnica.
“Isso é assustador, porque mexe com a economia, com a qualidade de vida, com as populações, e pode desencadear doenças e outras questões mais sérias ainda. Esse é o momento em que o Governo Brasileiro, o Estado, os municípios e as organizações da sociedade precisam parar para fazer uma grande reflexão diante dos dados que estão postos, que é de possibilidade de um inverno abaixo da média”, realçou José Procópio.
O presidente do CBH-PPA e agrônomo do Seapac afirmou que se o inverno for dentro da média, haveria a possibilidade de carregar os grandes açudes em torno de 40% da capacidade. “Mas isso, também, não garante muita coisa. Continua o risco de escassez para a frente”, pondera José Procópio.

CONSCIENTIZAÇÃO
Para ele, esse é o momento de se fazer grandes campanhas educativas, reuso de água, racionamento em todos os setores e buscar outras fontes de captação de água, como poços, pequenas adutoras interligando reservatórios, para se ter a garantia de ultrapassar esse momento difícil.
José Procópio defende rever as regras de irrigação e até suspender as irrigações. “Alimentos se traz de carreta do Centro-Oeste, do Sul e outras regiões, mas água não dá pra se trazer de carreta”, concluiu.

Fonte: O Mossoroense

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