segunda-feira, junho 30, 2014

James é novo candidato à maldição da camisa 10 do Brasil

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/James Rodríguez, o craque da Colômbia, rival do Brasil nas quartas de final da Copa de 2014, veste a camisa 10 da sua seleção.
E, para quem é superticioso, isso é um motivo de grande preocupação para Luiz Felipe Scolari e seus comandados.

Desde 1986, quando Platini foi o maestro da vitória da França que eliminou o Brasil, com gol do meia, na Copa do México, a seleção sempre viu o sonho do título no Mundial acabar em um jogo em que o camisa 10 do time adversário brilhou.

O segundo da série foi Maradona, em 1990, na Itália. Foi dele a célebre jogada em que deixou uma fileira de brasileiros no chão até tocar para Caniggia fazer o gol que classificou a Argentina e eliminou o Brasil ainda na fase de oitavas de final.

Depois, Zidane foi o carrasco por duas vezes. Primeiro, sendo artilheiro, ao marcar dois gols na final da Copa de 1998 contra a seleção, então comandada por Zagallo. Foi o primeiro, e único, título da seleção francesa até hoje, que na ocasião jogava em casa.

Oito anos depois, na Alemanha, ele foi garçom. Foi dele o passe para Henry marcar o gol da vitória da França sobre o Brasil nas quartas de final. E não foi só: naquele jogo, em Frankfurt, Zidane deu um recital de categoria, com direito a chapéu, dribles desconcertantes que chegaram a humilhar jogadores brasileiros.

Por fim, na última Copa em que fracassou, o Brasil viu outro camisa 10 ser seu carrasco. Em 2010, na África do Sul, o time de Dunga saiu na frente e dava impressão que venceria fácil a Holanda nas quartas de final. Mas do outro lado, com a 10, estava Sneijder. E ele marcou os dois gols da virada dos holandeses, que avançaram e deixaram o Brasil no caminho.

Nas duas vezes em que foi campeão do mundo depois de 1986, o Brasil teve que enfrentar um grande camisa 10: Baggio, na final contra a Itália, em 1994. Mas no penta, com Felipão no comando, quem vestia a mítica camisa na Alemanha, rival na decisão, era um jogador mediano: Ricken, que nem entrou em campo na finalíssima de Yokohama.

Reprodução Cidade News Itaú via ESPN

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