sexta-feira, junho 27, 2014

Cubano do 'Mais Médicos' morre em hospital no AP após dores no peito

Vítima está internada no Hospital de Emergências em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)O médico cubano Juan Carlos Guerra Mora, de 52 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (27), após sofrer um infarto fulminante no Hospital de Emergências (HE) de
Macapá. Especialista em saúde comunitária, ele fazia parte do programa 'Mais Médicos', do governo federal, e atuava na aldeia Kumenê, no município de Oiapoque, distante 590 quilômetros da capital.
Juan deu entrada no hospital por volta de 3h30 da madrugada de sexta-feira, após sentir fortes dores no peito. Ele estava hospedado em um hotel, no Centro de Macapá, para participar de um seminário de avaliação de profissionais do programa federal, conforme informou a coordenadora do 'Mais Médicos' no Amapá, Mariane Seabra.

Mariane Seabra, coordenadora do ''Mais Médicos'' no Amapá (Foto: Dyepeson Martins)Mariane Seabra, coordenadora do 'Mais Médicos'
no Amapá (Foto: Dyepeson Martins)
"Ele estava na cidade desde quinta-feira [26] e nos ligou às 3h da madrugada dizendo estar sentindo fortes dores. Ele era hipertenso e diabético, mas nunca havia tido problemas cardíacos. O coordenador da Opas [Organização Pan-Americana de Saúde], os médicos cubanos que o acompanhavam e a equipe do hospital foram unânimes em afirmar que ele sofreu um infarto agudo do miocárdio [ataque cardíaco]", disse Mariane.
A assessoria de comunicação do HE informou que o corpo do médico foi removido pela Polícia Técnico-Científica do Amapá (Politec) na manhã desta sexta-feira. Juan atuava junto com mais seis profissionais na aldeia indígena. O velório no Amapá ocorrerá a partir das 18h na capela Santa Maria, na Rua Hamilton Silva, região Central de Macapá. O corpo será enviado para Cuba até sábado (28), de acordo com a coordenadora do programa federal no estado.

Mais Médicos
O programa do governo federal foi implantado no Brasil em 8 de julho de 2013, através de um projeto para a melhoria do atendimento aos usuários do SUS, objetivando a contratação de mais profissionais para regiões onde há maior carência de médicos.
Nos 16 municípios do Amapá, 126 médicos estão atuando em regiões que solicitaram os profissionais, segundo declarou a presidente da República, Dilma Rousseff, em visita ao estado no dia 23 de junho.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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