quarta-feira, abril 02, 2014

Família reconhece corpo achado em rio como sendo de ex-jogador

Ex-jogador de futebol João Rodrigo foi decapitado na madrugada desta terça-feira (29) (Foto: Reprodução / TV Globo)Familiares do ex-jogador João Rodrigo Silva, de 35 anos, - decapitado na terça-feira (29), disseram ao G1, na manhã desta quarta-feira (30), que
reconheceram parte do corpo achado nas margens do Rio Guandu, em Queimados, na Baixada Fluminense, como sendo do ex-jogador. Segundo o cunhado da vítima, que prefere não se identificar, o reconhecimento foi feito por uma marca de nascença que João Rodrigo tinha na barriga.
No entanto, de acordo com a Polícia Civil, Peritos do Instituto Médico Legal (IML) ainda vão confrontar o DNA do tronco encontrado no Rio com a cabeça de João, que foi deixada em uma mochila na porta de sua casa em Realengo, na Zona Oeste da cidade, na terça. O resultado do exame deve sair até o fim de novembro.

Ainda segundo a polícia, equipes encontraram os membros de um corpo também em Seropédica e vão encaminhar ao IML para confrontar o material genético com o tronco e a cabeça encontrados.
A mulher da vítima esteve no IML e confirmou que o corpo parece com o de João Rodrigo. Inicialmente, o corpo foi levado para o IML de Campo Grande, na Zona Oeste, mas depois foi encaminhado para o IML do Centro para facilitar as investigações.

Investigações
Nesta quarta-feira, testemunhas do caso também serão ouvidas. A polícia vai analisar também as imagens de câmeras de segurança para tentar identificar a placa do carro usado pelos criminosos.
As primeiras informações coletadas por agentes do 14º BPM (Bangu) dão conta que traficantes das favelas Minha Deusa, Vila Vintém ou Curral podem ter cometido o crime. No entanto, segundo o delegado adjunto da DH, Willian Pena Júnior, nenhuma linha de investigação foi descartada. “Estamos trabalhando com várias linhas de investigação. Segundo o depoimento de um funcionário do ex-jogador e de outras testemunhas, João manteve sua rotina normal no dia do crime”, explicou o delegado.

Sem registro de ameaça
A vítima, que  já jogou no Bangu, no Madureira, no Botafogo do Distrito Federal e em times da Suécia e Honduras, não recebeu nenhuma ameaça, segundo relato da esposa, que é policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do São Carlos, na Zona Norte.
"Era um homem bom, de família. Vivia para o futebol e até pouco tempo jogava. Ele chegou a jogar fora do país também. Assaltaram a loja dele faz pouco tempo. Meu amigo viu quando pegaram ele e me ligou. Um Astra preto com dois homens renderam ele. Ele não tinha inimigos”, contou Bruno Santos, amigo da vítima, que acrescentou que a vítima teve o carro roubado, um I30, em frente a sua loja de produtos naturais em Realengo.
Chacina em Realengo
Esse é, pelo menos, o segundo crime brutal em Realengo em menos de uma semana. Na quinta (25), sete pessoas foram mortas a tiros de fuzil e pistola em uma casa, supostamente utilizada para consumo de drogas. A Divisão de Homicídios investiga os responsáveis pela chacina, que teriam invadido a casa encapuzados.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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