Pioneiro na imprensa militante homossexual, o escritor de novelas Aguinaldo Silva desdenhou do
"Teve beijo gay na tevê brasileira e o país não entrou em convulsão, como se previa? Decepção! Pensei que era tipo um beijo antes de morrer!", começou, logo emendando: "A grande vantagem é que um dos maiores factoides já criados pela mídia, o tal do beijo gay na televisão, finalmente saiu de cena. Viva!".
Em um novo tweet, Silva aumentou a carga de ironia: "Ah não! Já inventaram outro factoide: agora a turma quer ver um beijo gay... De língua!". E sentenciou: "Mas, quanto a mim, continuo mantendo o que sempre disse: nada de beijo gay nas minhas novelas, beijo gay só se for aqui em casa."
As declarações logo geraram reações contrariadas de noveleiros e/ou homossexuais. Foram vistas como retrocesso e rancor, porque o primeiro beijo entre homens na Globo não foi escrito por ele, mas sim Walcyr Carrasco, um autor de novelas melosas. Outros, contudo, viram as declarações como corajosas.
Silva está começando a escrever a novela que substituirá Em Família, que estreia nesta segunda-feira. A trama tem o nome provisório de Falso Brilhante.
Reprodução Cidade News Itaú
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