quarta-feira, dezembro 11, 2013

Família brasileira é encontrada morta dentro da própria casa na Flórida

Reprodução/Daily MailTrês brasileiros de uma mesma família --um casal e uma criança de dez anos-- foram encontrados mortos em sua casa na Flórida,
segundo o jornal britânico "Daily Mail" divulgou nesta segunda-feira (9). A polícia dos EUA diz acreditar que seus corpos estavam em decomposição há pelo menos três semanas.

Marcio Ferraz do Amaral, 45, sua mulher, Cledione, 34, e sua filha foram descobertos no último sábado (7) quando o dono do imóvel onde a família morava, em Lake Nona, perto da cidade de Orlando, decidiu verificar porque o pagamento do aluguel estava atrasado.

O funcionário enviado até o local pelo proprietário da casa sentiu um cheiro muito forte ao chegar e chamou a polícia, que derrubou a porta. A família estava na garagem, com seus corpos parcialmente em decomposição, dentro do carro.

De acordo com o jornal norte-americano "Orlando Sentinel", não havia sinais de arrombamento, e agora a polícia tenta descobrir como as mortes ocorreram. Em princípio, os corpos não apresentavam ferimentos. Exames de DNA devem confirmar a identidade das vítimas.

Amaral era piloto de uma companhia aérea e Cledione tinha um emprego de meio-período na Disney. Há cinco anos a família vivia no condomínio Eagle Creek, que tem casas de alto padrão e campo de golfe.

"Eles sempre foram muito bons", disse Gerald Mastro ao jornal dos EUA, locador da casa e amigo da família.

Mastro, morador da região de Chicago, contou também que o casal enfrentava problemas financeiros e tinha o aluguel em atraso há três meses. Em novembro, ele entrou em contato com Cledione para acertar detalhes do pagamento. Como o combinado não foi cumprido, Mastro pediu que um funcionário fosse até o imóvel, quando os corpos foram encontrados.

Parentes das vítimas procuraram consulado de Miami
O Itamaraty informou que tomou conhecimento do caso no domingo (8), por meio de parentes das vítimas que moram no Brasil. Eles entraram em contato com o consulado de Miami, nos EUA, mas o Itamaraty não pode divulgar mais detalhes por questão de privacidade.

A assessoria de imprensa informou que o papel do Itamaraty em uma situação como essa é ajudar a família das vítimas nos trâmites que envolvem o serviço funerário ou o traslado dos corpos e também acompanhar o trabalho de investigação policial, que o consulado de Miami não está tendo problemas em acessar e com frequência.

A "assistência consular cabível", segundo a assessoria, não prevê custeio do transporte dos corpos dos EUA para o Brasil, mesmo que a família alegue não ter condições financeiras para fazê-lo. Caso os parentes das vítimas não possam ir até o país, caberá ao Itamaraty representá-los em tudo o que for necessário.

Reprodução Cidade News Itaú

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