quinta-feira, agosto 22, 2013

Criciúma perde de 2 a 1 da Ponte Preta e vê torcedores ficarem de costas

Criciúma1x2Ponte Preta

Só deu Ponte Preta. Em duelo disputado na noite desta quarta-feira, no Heriberto Hülse, a equipe campineira não tomou conhecimento do Criciúma e venceu os donos da casa por 2 a 1, levando assim uma boa vantagem para o jogo de volta, marcado para a próxima terça-feira, em Campinas. O resultado – e especialmente a atuação ruim – irritou parte da torcida do time catarinense, que ficou de costas para o campo a partir da metade do segundo tempo e até entoou gritos de olé a favor do adversário.

A revolta dos aficionados presente no Heriberto Hülse começou já na etapa inicial. Tanto é que os jogadores do Criciúma foram para o intervalo debaixo de vaias e ouvindo gritos de ‘vergonha’. O domínio da Ponte Preta seguiu no segundo tempo, e assim os protestos dos torcedores só aumentaram com o passar do tempo – só diminuiu quando João Vitor diminuiu o placar.

Já a Ponte Preta, que contou com a estreia do zagueiro Betão (ex-Corinthians), deixou o campo satisfeita, apesar do gol no final. Não só pelo resultado, mas pela demonstração de que seu time misto pode dar conta do recado quando for preciso. Com o placar de 2 a 1, o time de Carpegiani pode até empatar em Campinas para avançar às oitavas de final – quem passar terá pela frente Colo Colo, do Chile, ou Deportivo Pasto, da Colômbia.

A Ponte Preta abriu o placar logo aos 5min. Uendel cobrou falta fechada e o zagueiro César apareceu sozinho para desviar de cabeça e encobrir o goleiro Galatto. 1 a 0 no Heriberto Hülse. E engana-se que o gol ajudou a acordar o Criciúma. Pelo contrário. O que se viu a partir daí foi um total domínio do time campineiro, que ficou muito perto de ampliar ainda antes do intervalo.

Em jogada individual, Rildo passou por três marcadores, invadiu a área e bateu no canto; Galatto mostrou reflexo apurado e fez uma defesa de cinema, aos 27min. Minutos depois, foi a vez de Chiquinho receber dentro da área, levar para a perna esquerda e bater cruzado; a bola passou raspando a trave. A apatia fez os torcedores vaiaram o Criciúma na saída para o intervalo.

Na etapa final, nada mudou. A Ponte Preta seguiu trabalhando a bola com tranquilidade e chegando com perigo a todo instante. Lins perdeu a chance que poderia mudar a história do jogo, e cinco minutos depois, aos 22, a equipe paulista ampliou a vantagem. Chiquinho cobrou falta com perfeição, no ângulo, e aumentou a ira dos torcedores. Parte deles ficou de costas para o campo e começou a gritar olé enquanto a Ponte tocava a bola.

Quando tudo parecia perdido, João Vitor aproveitou cruzamento de Lins e apareceu na primeira trave para mandar de cabeça para as redes e diminuiu o placar, colocando o Criciúma novamente no confronto.

Reprodução Cidade News Itaú

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