quinta-feira, abril 25, 2013

São Paulo diz que clubes não têm moral para falar de aliciamento: "Nem recolhem impostos"


Vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, rebateu acusações
O vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, rebateu os clubes que anunciaram um boicote a torneios de base em que o clube tricolor participar. Eles acusam a equipe do Morumbi de aliciar os jovens atletas, tirando de outros times, e levá-los para Cotia – centro de treinamento da base do clube.

“Têm muitos clubes falando de ética e muitos deles não recolhem impostos, têm dívidas. São clubes que não têm moral para falar de ética, para querer reclamar”, atacou. O dirigente, no entanto, não quis citar de quais clubes estava falando.

Integra o boicote o Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Palmeiras, Atlético-MG, Vitória, Ponte Preta , Coritiba, Cruzeiro e Goiás. O Santos não se pronunciou. Já o Corinthians diz estar neutro, embora participe de reuniões com os clubes descontentes com o São Paulo.

Os clubes acusam o São Paulo de assediar os pais dos atletas de outras equipes. Um contrato profissional só pode ser feito a partir dos 16 anos. Para segurar jovens com idade inferior a 16, os clubes afirmam existir “código de ética”, controlando transferências.

Um caso emblemático envolve o meia Lucas, atualmente no PSG. O Corinthians alega que o time tricolor ofereceu enorme quantia aos pais do atleta, que na época não tinha vínculo profissional com o Corinthians.

São Paulo acusa o Vasco

O diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, Adalberto citou um caso envolvendo o lateral Foguete, cortado por lesão da seleção sub-17 no Sul-Americano. O atleta deixou o Vasco após ingressar na Justiça e assinou com o São Paulo logo em seguida.

O dirigente diz que o jovem está com infecção nos dentes e culpa o clube carioca por não tratá-lo adequadamente.

“O Foguete foi cortado da seleção sub-17. Eu recebi relatório médico em que foi apresentada infecção na boca. Se vocês olharem a dentição dele... é um negócio absurdo. Um descaso, descuido. Ele conseguiu na Justiça e 3 ou 4 meses depois estava no São Paulo. Ele foi cortado da seleção sub-17 por ter sido mal cuidado na base anterior”, acusa Adalberto.

O dirigente reiterou que o clube não faz aliciamento. Os atletas são atraídos porque querem jogar em um clube que disponibiliza boa estrutura, diz Adalberto.

“Agora eu pergunto: qual pai que não quer um clube que ofereça melhores condições para o filho? Todo pai quer. O São Paulo busca as melhores condições, assim como outro clube pode oferecer”, complementou.

Reprodução Cidade News Itaú

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