Assassino do jornalista F Gomes, é condenado por crime praticado em 2007; vítima ficou paraplégica

O assassino confesso da morte do jornalista F Gomes, o preso João Francisco dos Santos, o “Dão”, foi condenado por causa de um crime praticado no dia 11 de novembro de 2007, contra a pessoa de Artur Silva de Lucena, no Bairro Paulo VI. A vítima foi baleada com disparos de arma de fogo efetuados por Fransuelmo de Oliveira Silva, que estava na garupa de uma moto conduzia por “Dão”. Por causa dos tiros, Artur, ficou paraplégico. Depois do atentado os dois fugiram, mas, foram identificados posteriormente.

O acusado, segundo testemunhas, atirou na vítima de inopino, sem que o mesmo tivesse como se defender. Artur andava com um amigo na rua, despreocupadamente, voltando de uma festa no Clube Corintians, e o acusado aproximou-se em uma moto e lhe deu vários tiros. Lá, na festa, houve uma discussão entre Artur e Fransuelmo. Quando a vítima deixou a festa, foi seguido, e no Paulo VI, foi emboscado.

No caso de João Francisco, a pena aplicada foi de 06 anos e 03 meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente semiaberto. O outro, Fransuelmo de Oliveira Silva, recebeu pena de de 04 anos e 06 meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente semiaberto.

Em sua sentença, o Juiz Luiz Cândido Villaça, destacou que “que a lesão ocorreu em razão de disparo de arma de fogo, o que gerou um risco maior a integridade física da vítima”.

Sobre os antecedentes, de “Dão”, destacou que são desfavoráveis, uma vez que, o réu foi condenado nos autos da ação penal cujo trânsito ocorreu em 26 de agosto de 2008.

Sobre a conduta social: desfavorável, pois os informes em instrução dão conta que o acusado “faz da senda delituosa seu meio de vida”, haja vista que, inclusive, é réu confesso no homicídio que vitimou o jornalista Francisco Gomes o que revela uma conduta socialmente negativa.

O magistrado ainda destacou sobre a personalidade do réu: desfavorável, haja vista que no cometimento do crime mostrou-se o condenado com uma personalidade fria e perversa.

Reprodução Cidade News Itaú via Sidney Silva