terça-feira, fevereiro 19, 2013

IML marca para março a exumação de Marcos Matsunaga, diz TJ


O casal Elize e Marcos Matsunaga (Foto: Reprodução Globo News)Casal Elize e Marcos Matsunaga
(Foto: Reprodução Globo News)
Os restos mortais de Marcos Kitano Matsunaga, diretor da Yoki que foi morto e esquartejado no ano passado, vai ser exumado em 12 de março, informou nesta terça-feira (19) o Tribunal de Justiça de São Paulo. O Instituto Médico-Legal (IML) autorizou que a exumação ocorra às 9h daquele dia, no Cemitério São Paulo.
O juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, autorizou em janeiro a exumação do corpo do empresário. Uma nova perícia será realizada no cadáver para determinar o exato momento em que o diretor da Yoki foi morto.
Há dúvidas se Marcos morreu por um tiro na cabeça ou se ainda estava vivo no momento em que seu corpo foi esquartejado. O pedido da exumação foi feito pela defesa da viúva e ré confessa do crime, Elize Matsunaga.

Divulgado em junho, um laudo que fez parte do inquérito policial do caso apontou que Marcos foi decapitado quando ainda estava vivo. Segundo os peritos, a morte ocorreu por choque traumático, causado pela bala, e asfixia respiratória por sangue aspirado devido à decapitação. Na ocasião da divulgação do laudo, porém, seu resultado já havia sido questionado pelo advogado de Elize, Luciano Santoro.
O defensor entende que Elize pode pegar uma pena de no máximo dez anos. A exumação poderá ser chave para que Elize não seja condenada pela qualificadora de meio cruel caso fique comprovado que Marcos morreu em razão do disparo na cabeça e que já estava morto quando foi esquartejado. A assistente da defesa, Roselli Soglio, afirmou que em casos de traumatismo craniano causado por um tiro de pistola 380 a morte acontece em poucos segundos.

Para o promotor José Carlos Cosenzo, o crime foi premeditado, por motivo financeiro - Marcos era diretor da empresa de alimentos Yoki. Ele espera que ela seja condenada a 30 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe (vingança movida por dinheiro), utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel (esquartejamento).

Reprodução Cidade News Itaú

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