sexta-feira, dezembro 21, 2012

Ex-atleta olímpica admite ter trabalhado como prostituta


 ( Michael Sears / AP)
Finalista dos 1.500m nos Jogos Olímpicos de Sidney-2000, a ex-corredora americana Suzy Favor Hamilton revelou um drama pessoal que a acompanhou durante um ano desde dezembro do ano passado. Sofrendo de depressão, a ex-atleta, hoje com 44 anos, trabalhou como prostituta para um serviço de acompanhantes de Las Vegas.
A história foi contada pelo site americano "The Smoking Gun", que disse ainda que Suzy fazia programas em cidades como Los Angeles, Houston e Chicago. Suzy trabalhava com o pseudônimo de “Kelly Lundy”, mas afirmou que para alguns dos seus clientes contava a sua verdadeira identidade acreditando que eles guardariam segredo.

- As razões para eu ter feito isso tinham sentido para mim e estavam naquele momento muito relacionadas com a depressão - disse a ex-atleta olímpica.

- Não espero que as pessoas entendam - disse Suzy em sua conta no Twitter depois que a história foi revelada. - Me senti atraída pela prostituição em parte porque ela me dava mecanismos para lidar com momentos difíceis em meu matrimônio e na minha vida - afirmou Suzy, que ganhava o equivalente a R$ 1.250 (US$ 600) por hora de cada programa.

Sete vezes campeã nacional, Suzy defendeu os Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Barcelona-1992, Atlanta-1996 e Sidney-2000. Não ganhou medalhas, mas ficou conhecida por ter se jogado no chão quando percebeu que não ganharia a prova dos 1.500m na Austrália.

Suzy hoje vive com o marido Mark, de 44 anos, e com a filha de sete anos em uma casa em Wisconsin. Ela disse que o marido sabia do seu trabalho como prostituta.

- Ele tentou de tudo para me fazer parar. Ele não concordava com isso em nada - lembra.

A ex-atleta disse que se arrepende de tudo o que fez, mas não quer ser vista como "uma vítima".

- Não tenho que culpar ninguém exceto eu mesma. Todo mundo comete erros. Eu cometi um grande erro. Grande - afirmou.

Suzy contou que sofreu de depressão pós-parto quando sua filha nasceu em 2005. Por isso, passou a tomar remédios que, segundo ela, a "deixavam melhor do que nunca". Ela disse ainda que vai procurar a ajuda de um psicólogo para tratar da depressão.

- Não é possível enfatizar o suficiente o quanto estou arrependida com cada um que machuquei pelo resultado das minhas ações. Por mais incrível que possa parecer, nunca pensei que poderia ficar exposta. Não queria prejudicar ninguém. Aprecio o suporte da minha família e dos mais próximos de mim. Quero voltar a ser uma boa mãe, esposa, filha e amiga - concluiu.

Fonte: O Globo/Cidade News Itaú

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