sexta-feira, novembro 23, 2012

Alcivan Mendes aguarda transferência no Paraná


Cedida
Alcivan Mendes foi preso no Paraná tentando atravessar a fronteira do Paraguai
O empresário Alcivan Mendes, acusado pelo Ministério Público de chefiar um esquema de sonegação fiscal que desviou cerca de R$ 7 milhões em impostos com fraudes em venda de combustíveis, foi preso na noite de quarta-feira, 21, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no município de Santa Terezinha do Itaipu (PR), enquanto tentava fugir para o Paraguai. Severino Fernandes Nunes, que segundo as investigações seria um laranja do grupo, ainda encontra-se foragido.

No momento, ele está preso na delegacia da Polícia Civil daquela cidade, aguardando a decisão sobre os detalhes do pedido de transferência que vem sendo discutido entre o Ministério Público do RN, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO-RN) e PRF.

De acordo com nota enviada pela PRF, Alcivan foi detido após o caminhão que ele estava dirigindo, um L1620, placa NNK 5511, ter sido parado por policiais rodoviários no quilometro 715 da BR 227, na fronteira entre o Paraguai e o Brasil. Durante a fiscalização do veículo e dos indivíduos, Alcivan fugiu para o matagal alto adjacente à rodovia, foi realizado cerco pela equipe da PRF e ele foi encontrado.

Através de consulta, constatou-se que havia mandado de prisão expedido contra o empresário pelo Estado do Rio Grande do Norte. Foi dada voz de prisão ao indivíduo, que foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Santa Terezinha do Itaipu. A informação repassada pelo motorista é que eles estavam indo pegar uma mudança para levar para Natal.

OPERAÇÃO DRIBLE
A Operação Drible foi deflagrada na manhã do último dia 13, com o objetivo de desarticular grupo atuante em toda a cadeia de comércio de combustíveis no Rio Grande do Norte. Foram efetuadas prisões e apreendidas armas de fogo e munição de vários calibres, mais de R$ 22 mil em espécie, mais de R$ 1,2 milhão em cheques, 26 CPUs, nove notebooks, além de pendrives, celulares, tablets, máquina fotográfica, HDs externos, rádios comunicadores, gasolina, etanol, diesel, documentos e material para adulteração de combustível, dentre outros materiais.

Fonte: Defato/Cidade News Itaú

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