quinta-feira, setembro 06, 2012

Preso do Núcleo de Custódia é diagnosticado com meningite


A diretora do Núcleo de Custódia, Tânia Pereira, assim como alguns presos e policiais, está usando máscara
Os 97 presos abrigados no Núcleo de Custódia da Polícia Civil, situado na Cidade da Esperança, e ainda os 13 policiais que atuam naquela unidade prisional estão numa quarentena de dois dias e tomando o remédio Rifampicina, de 300 miligramas, como prevenção contra  meningite, depois de constatado que um preso estava acometido dessa doença.

A diretora do Núcleo de Custódia, Tânia Pereira, disse que o preso Severino Torres da Silva Neto se sentiu mal dentro da cela, na noite de anteontem, e foi levado para o Hospital Walfredo Gurgel (HWG), onde diagnosticou-se que ele "estava com meningite e aids", e de lá foi transferido para o Hospital Giselda Trigueiro (HGT), nas Quintas, unidade referência no tratamento de doenças infecto-contagiosas no Rio Grande do Norte.

Tânia Pereira afirmou que os todos os presos e policiais,  que entraram em contato com ele na cela, onde o paciente chegou no dia 25 de agosto acusado de roubo, "estão tomando uma cápsula do medicamento de 12 em 12 horas".

A orientação da equipe de vigilância em saúde, segundo ela, foi de que observassem se algum preso passou a apresentar algum sintoma, parecido com o que tinha Severino da Silva Neto tinha no dia em que foi internado: febre, vômitos, dores musculares e manchas pelo corpo.

Segundo a diretora do Núcleo de Custódia, a visita da equipe da saúde pública ocorreu na manhã de ontem, quando todos "receberam 12 cápsulas listadas  nominalmente".

Os policiais do Núcleo de Custódia estão trabalhando com máscaras, para evitar o contágio via aérea de meningite, assim como quatro presos que estão algemados numa sala do corredor da unidade prisional, por causa da superpopulação carcerária. No entanto, nenhum dos outros presos que estão na cela, estavam portando máscaras.

Tânia Pereira confirmou, ainda, que desde a segunda-feira, dia 3, o Núcleo de Custódia, localizado na rua Paraíba, 385, deixou de receber presos por conta da interdição parcial determinada em 31 de agosto pelo juiz da 12ª Vara Criminal, Henrique Baltazar dos Santos, que também atua na Vara da Execução Penal da Comarca de Natal.

Fonte: Tribuna do Norte/Cidade News Itaú

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