quarta-feira, setembro 12, 2012

Número de mortos em incêndio em fábrica no Paquistão passa de 236




Mais de 236 pessoas morreram em um incêndio que atingiu uma fábrica têxtil da populosa cidade de Karachi, no sul do Paquistão, na madrugada desta quarta-feira (12), informou a polícia.
O chefe de polícia, Iqbal Mahmood, disse que as equipes de resgate já controlaram o fogo.
Mas eles ainda estão tentando obter acesso a algumas partes da fábrica, e o número de mortos pode aumentar.

Bombeiro paquistanês trabalha nas chamas de incêndio que atingiu indústria têxtil. (Foto: K.M Chaudary / AP Photo)
Bombeiro paquistanês trabalha nas chamas de incêndio que atingiu indústria têxtil.
(Foto: K.M Chaudary / AP Photo)

Os bombeiros afirmaram ao jornal "Express Tribune" que a intensidade das chamas ameaça a integridade do imóvel, onde se suspeita que havia 1,5 mil trabalhadores quando o incêndio começou.

A maioria conseguiu fugir.
"As pessoas começaram a gritar por suas vidas", disse Mohammad Asif, de 20 anos. "Todo mundo vinha para a janela. Eu pulei do terceiro andar"
Desde o início, as equipes de resgate tiveram grandes dificuldades para enfrentar o incêndio por sua magnitude, que tornava impossível entrar no edifício, e pelo fato de que só havia uma porta de acesso à fábrica.
Este é o pior incêndio da história de Karachi, disse uma fonte do ministério da Saúde da província de Sindh.

Karachi é uma megalópole do sul do país com 17 milhões de habitantes e centro do setor industrial paquistanês.
Este acidente é o segundo de grande envergadura que ocorre no Paquistão nas últimas 24 horas depois que ontem uma explosão em uma fábrica de sapatos da cidade oriental de Lahore causou a morte de mais de 20 pessoas.
O primeiro-ministro Raja Pervez Ashraf apresentou condolências às famílias das vítimas das duas tragédias, que evidenciam a vulnerabilidade do setor manufatureiro paquistanês, um dos pilares da economia do país de mais 180 milhões de habitantes e fortemente limitado por problemas de produção de energia.

Prédio da fábrica têxtil ficou totalmente destruído. (Foto: Fareed Khan / AP Photo)
Prédio da fábrica têxtil ficou totalmente destruído.
(Foto: Fareed Khan / AP Photo)

Fonte: G1/Cidade News Itaú

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