segunda-feira, julho 09, 2012

Polícia Civil e Ministério público investigam grupos de extermínio na região de Mossoró


O delegado Odilon Teodósio, da Divisão de Polícia do Oeste, disse que “uma cota” dos assassinatos que acontecem na região de Mossoró tem policiais envolvidos, em resposta a pergunta do professor de história Rômulo Arnoud, que quis saber se existem grupos de extermínios matando na região de Mossoró.
A declaração do delegado Odilon Teodósio foi durante o seminário “Mossoró e os Desafios para Construção de um Sistema de Segurança Pública Cidadão”, realizado sábado (7) no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Mossoró.
O evento foi proposto pelo PSB.
Estavam na mesa do seminário à delegada Ana Claudia Saraiva, da Adepol, e o delegado federal Ricardo Brisolla Balestreri, ex-secretário nacional de Segurança Pública e atual presidente do Observatório Nacional Sobre o uso da Força Policial, além dos candidatos a prefeito Larissa Rosado, do PSB, e o candidato a vice prefeito Josivan Barbosa, do PT.
Depois de afirmar que “uma cota” dos homicídios ocorridos na região é praticada por policiais militares, o delegado Odilon Teodósio destacou que sua equipa está de “orelha em pé” e que a qualquer momento pode prender estes assassinos. Lembrou que é um trabalho perigoso e que para atuar neste trabalho está andando com segurança pessoal dia e noite.
Destacou que o trabalho de investigação ou mapeamento, que ele disse que está sendo feito com muita cautela e zelo, tem o acompanhamento de perto do Ministério Público Estadual. “Para reduzir a criminalidade, certamente vamos ter que prender policiais maus” disse.
Odilon Teodósio acrescentou: que se existe grandes criminosos financiando o tráfico, patrocinando homicídios e outros tipos de crimes, é porque tem policiais envolvidos e isto não quer dizer exatamente que sejam policiais militares.
Agora aqui vai um aviso: “A Polícia Civil na região, comigo aqui, não vamos ter conivência com bandidos”, ressalta Odilon Teodósio, lembrando que as únicas exigências para assumir a Divisão de Policia do Oeste foi estrutura e autonomia para prender bandido poderoso.
A delegada Ana Claudia Saraiva, da Adepol, disse que tem interesse “em fazer uma limpeza e nossa classe”. Para a delegada, falta estrutura de delegacias, apoio pericial e principalmente contingente suficiente para atuar em todas as comarcas.

Fonte: Defato/Cidade News Itaú

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