sábado, fevereiro 11, 2012

PT e PMDB decidem suspender votação da PEC dos policiais

Jilmar Tatto, do PT: pepino no colo dos governadores

Os deputados Jilmar Tatto (SP), líder do PT, e Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB, decidiram não votar mais a PEC 300, proposta de emenda à Constituição que fixa o piso salarial nacional para bombeiros e policiais. A informação está publicada hoje (11) na coluna Panaroma Político, do jornal O Globo.

Segundo Ilimar Franco, que assina a coluna, a radicalização na greve da Bahia pesou na decisão dos líderes dos maiores partidos da Câmara dos Deputados. "Além disso, os 27 governadores são contra", informa Ilimar. 

A PEC 300 foi aprovada pela Câmara em março do ano passado, em primeiro turno, mas ainda precisa ser votada em segundo turno na Câmara antes de seguir para o Senado.

Henrique Alves, do PMDB: debate sobre o direito de greve.
O piso salarial seria de R$ 3.500 para os militares de menor graduação, no caso dos soldados, e de R$ 7.000 para os de maior posto.

O petista Jilmar Tatto disse: "Seria demagógico jogar este pepino no colo dos governadores. Para eles, o tema segurança pública é maior que item salário".

Já o peemdebista Henrique Alves declarou: "É preciso debater o direito de greve dos policiais". Esta semana o Blog do Diógenes registrou: "Governo e categorias devem estabelecer limites para direito de greve". Leia mais.

A retomada da votação da PEC 300 na Câmara dos Deputados é uma das principais reivindicações dos policiais militares e bombeiros em manifestações nos estados e em audiências com políticos em Brasília.

Fonte: Nominuto

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