O cabo da Polícia Militar, Rui Ferreira da Silva, 42, foi assassinado, a tiros de revólver, dentro da lanchonete de uma das filhas dele, localizada na Avenida General Osório de Paiva, 5872-A, no bairro Canindezinho. O crime foi praticado por dois homens de identidade ainda desconhecida, por volta de 7 horas de ontem.
O cabo F. Silva, que era lotado na 7ª Companhia do 5ºBPM (Maraponga), sofreu dois tiros nas costas, um no rosto, outro no no braço e também no ombro. Devido aos ferimentos, Silva foi levado para ´Frotinha´ de Parangaba por um vizinho. Naquele hospital, os médicos iniciaram os procedimentos para que ele fosse transferido para o Instituto Doutor José Frota (IJF) em uma UTI móvel, porém não houve tempo.
Misterioso
Testemunhas contaram que os criminosos pararam um carro a cerca de 30 metros da lanchonete, que havia sido aberta poucos minutos antes. Sem dizer nada, uma do matadores sacou a arma e efetuou os disparos, sem dar ao policial militar a mínima chance de defesa. Depois, os atiradores saíram correndo.
O comandante da 4ª Companhia do 6ºBPM, major Océlio Alves, informou que um popular anotou somente os número das placas dos veículo.
"O problema também é que com relação à marca do carro. Uns disseram que era uma Pálio, mas outra pessoa garante que é um Corsa", disse o oficial, acrescentando que o veículo é de cor escura.
Krisley Ferreira da Silva, filha da vítima acredita que o pai foi assassinado devido à profissão que exercia. Segundo ela, Silva nunca se queixou de estar sofrendo ameaças de morte, mas os familiares viviam com medo.
Atuante
O relações públicas da Polícia Militar, tenente-coronel Fernando Albano, disse que o cabo F. Silva era considerado um policial atuante, sempre operacional e esforçado no combate ao crime. O caso está sob investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Inteligência.
Fonte: Diário do Nordeste
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