segunda-feira, março 25, 2024

Pacheco diz que desfecho de caso Marielle é um 'marco' na repressão ao crime organizado

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado — Foto: TV Senado/Reprodução

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou nesta segunda-feira (25) o desfecho do caso Marielle e classificou como um "marco" na repressão ao crime organizado. A declaração foi dada na ocasião em que o Senado completa 200 anos.


"É um sentimento de real esperança e expectativa de que a verdade real sobre esse caso possa aparecer e aqueles que sejam responsáveis diretos, indiretos, intelectuais ou não — desse crime bárbaro, desse crime contra a democracia, de uma parlamentar no exercício do seu mandato e do seu motorista também que, infelizmente acabou falecendo — que venha essa verdade à tona e os responsáveis sejam submetidos a julgamento , afirmou Pacheco.


Pacheco também falou sobre o anseio da sociedade e das autoridades em elucidar o crime — registrado em março de 2018.


"Talvez, isso seja um marco muito importante na história da repressão à criminalidade organizada do Brasil e à repressão a esses ataques antidemocráticos, porque esse assassinato foi também uma violação não só à vida da vereadora e do motorista, mas uma violação ao Estado Democrático de Direito do Brasil", completou o presidente do Senado.


Pacheco não quis comentar sobre a participação do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) no caso da Marielle, mas afirmou que "é lamentável" o envolvimento de parlamentares em casos como esse.


"Não me cabe fazer comentários em relação a esse caso concreto. É evidente que toda a situação que envolve o parlamentar e que o faz protagonista de algo parecido com isso é algo, evidentemente, que nós lamentamos e esperamos que a questão seja esclarecida. Com culpa ou inocência, isso cabe ao processo dizer, é muito importante que a verdade real venha à tona", afirmou.


"Mas evidentemente que esses problemas com deputados, senadores ou deputados federais parlamentares de modo geral é realmente algo que ninguém de nós deseja."


Segurança pública

Questionado se cabe modificações nas leis orgânicas que definem as polícias, Pacheco afirmou que "é preciso estruturar a Segurança Pública" e que qualquer modificação é bem-vinda, desde que não venha para "desnaturar" a "essência" delas.


"Então, é isso que nós podemos fazer com a segurança pública do Brasil, estruturá-la para o combate da criminalidade, o combate à criminalidade organizada, que é algo ainda muito grave no Brasil. Então, eventuais sugestões de propostas de modificação nós podemos fazer", pontuou.


Fonte: g1

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