segunda-feira, março 11, 2024

Melão supera petróleo e volta a ser produto mais exportado do RN em fevereiro, aponta Sebrae

Rio Grande do Norte pode triplicar exportação de melão para o Chile — Foto: Elisa Elsie

O melão fresco superou o petróleo (fuel oil) e voltou, no mês de fevereiro, a ser o produto do Rio Grande do Norte mais exportado para o mercado internacional. O fato não ocorria desde 2022.


O dado está presente na edição mais recente do Boletim da Balança Comercial do RN, do Sebrae-RN, que é baseado na Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.


Em fevereiro, as remessas de melão ultrapassaram 19 mil toneladas, um aumento de 29,8% em comparação com o mesmo mês em 2023. O volume negociado foi na casa dos US$ 13,8 milhões.


Nos dois primeiros meses de 2024, o RN exportou 40 mil toneladas da fruta para o mercado externo, principalmente para Espanha, Países Baixos e Reino Unido, em negociações na casa dos US$ 29 milhões. Em todo 2023, foram 157,3 mil toneladas.



"Desde 2019 que o estado se consolidou como o maior exportador de fruta do Brasil. São várias empresas potiguar, empresas internacionais, produzindo frutas aqui no estado", avaliou o secretário de Agricultura do Rio Grande do Norte, Guilherme Saldanha.


Melancia, mamão: exportações no geral crescem

Em fevereiro deste ano, o boletim apontou que as exportações somaram mais de US$ 45,6 milhões, o que representa um aumento de 29,8% em relação a fevereiro do ano passado, quando o volume de exportações chegou a US$ 35,2 milhões.


O número, no entanto, é menor se for comparado a janeiro. Houve uma retração das exportações potiguares de 35,6%.


O valor acumulado das exportações no primeiro bimestre deste ano é US$ 116,5 milhões, que é 4,8% maior que o acumulado no mesmo intervalo do ano passado.


Melancia fresca foi outra exportação que cresceu no RN — Foto: Foto: Celso Tavares/g1


Completam a lista dos cinco principais itens - liderados pelo melão - dos produtos mais exportados, de acordo com o boletim, em fevereiro:


o gasóleo (óleo diesel) - US$ 9,6 milhões;

outros açúcares de cana - US$ 5,5 milhões;

as melancias frescas - US$ 4,3 milhões; e

os mamões papaias - US$ 1,3 milhão.

Até janeiro, o produto mais exportado era o óleo de petróleo combustível (fuel oil), porém esse item não figurou na relação das exportações do mês de fevereiro, segundo o Sebrae.


Os principais países destino das exportações foram:


Estados Unidos;

Espanha;

Países Baixos (Holanda); e

República Dominicana.

"A gente tem observado e tem acompanhado de perto, e temos sido parceiros do produtor rural, do exportador de fruta. Afinal de contas, essa oportunidade gera um infidável número de empregos, de oportunidades, de renda", disse o secretário de Agricultura do RN, Guilherme Saldanha.

Outras gasolinas, queijos: importações aumentam

As mercadorias importadas somaram US$ 24,6 milhões, um avanço de 41,6% em relação a fevereiro de 2023.


As principais mercadorias que contribuíram para esse crescimento foram:


outras gasolinas, exceto para aviação, com um total de mais de US$ 11,8 milhões;

o coque de petróleo não calcinado (US$ 1,8 milhão);

queijo tipo mussarela fresco (US$ 703,9 mil);

caixas de papel ou cartão ondulados (US$ 417,3 mil).

Os principais países de origem das importações foram Estados Unidos, China, Espanha, Argentina e Espanha.


Considerando janeiro e fevereiro, o volume de importação chega a US$ 82,2 milhões, uma elevação de 114,7% em relação ao mesmo período em 2023 (US$ 38,3 milhões).


Corrente de comércio e balança comercial

Com esses resultados, a corrente de comércio do estado, que é calculada pela soma das exportações e importações, chegou em fevereiro a US$ 70.223.025.


Já a balança comercial do Rio Grande do Norte encerrou o mês com um superávit de mais de US$ 21 milhões.


Fonte: g1

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