A Polícia Civil prendeu dois homens suspeitos da morte do ex-vereador da cidade de Severiano Melo, no interior do Rio Grande do Norte, Francisco Ornil dos Santos, conhecido como Tico da Malhada, de 67 anos. O ex-vereador foi encontrado morto a tiros no dia 8 de agosto, uma terça-feira, no município de Pedra Grande.
De acordo com os investigadores, o ex-parlamentar foi vítima de um latrocínio, que é o roubo com resultado em morte. Quatro criminosos teriam participado do crime. Dois suspeitos seguem foragidos.
Segundo o delegado responsável pela investigação, um dos criminosos procurou o ex-vereador para supostamente comprar castanhas, mas na verdade já tinha intenção de roubar o comerciante, que trabalhava comprando e revendendo o produto.
"Ele já tinha planejado executar um roubo e para isso procurou três comparsas. Levaram o senhor Ornil para a área rural de João Câmara e depois para Pedra Grande. Roubaram dinheiro, exigiram que ele fizesse pix, fizesse transferências, entregasse dinheiro e acabaram tirando a vida do senhor Francisco Ornil", disse o delegado Cristiano Zadrozny, do município de São Bento do Norte.
Desaparecimento
A vítima morava em Natal e saiu de casa a caminho da cidade de João Câmara no dia 5 de agosto, data em que desapareceu.
O veículo utilizado por Tico, uma Fiat Strada preta, foi encontrada um dia após o desaparecimento em uma estrada carroçável, próximo a um lixão do município de Pedra Grande. Na terça-feira, o corpo do ex-vereador foi encontrado próximo ao local de abandono do veículo.
Ele foi morto por disparos de arma de fogo e teve seu celular, carteira e dinheiro roubados pelos autores do crime.
A prisões dos suspeitos aconteceram na tarde desta terça-feira (15), segundo a Polícia Civil.
Um homem, de 27 anos, foi preso no município de João Câmara. Já o segundo suspeito, de 28 anos, foi preso em São Bento do Norte. Os outros dois envolvidos também já foram identificados, mas continuam foragidos.
A prisão preventiva dos quatro indiciados foi solicitada pela Polícia Civil. O pedido foi deferido pelo Poder Judiciário.
Fonte: g1
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