Uma bomba foi explodida nas proximidades da Ponte de Igapó, que dá acesso à Zona Norte de Natal, e assustou moradores e motoristas que passavam pelo trecho no fim da tarde desta desta terça-feira (21).
Com a ocorrência na ponte, as forças policiais foram acionadas e interdiraram a via, que é uma das mais movimentadas da cidade, nos dois sentidos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o trânsito foi liberado por volta das 18h55 após o esquadrão antibombas não encontrar nenhum outro artefato e não perceber dano aparente na estrutura.
Segundo a Polícia Militar, a explosão aconteceu embaixo da ponte.
"Eles detonaram um artefato explosivo por baixo da ponte. Então, a gente fechou aqui os acessos, o pessoal do Bope [Batalhão de Operações Especiais] está vendo se tem algum resquício ou até outro artefato para garantir a segurança da população que trafega pela ponte", disse capitão da PM Câmara, oficial em serviço.
O Rio Grande do Norte chegou ao seu oitavo dia sob ataques de criminosos, que já atingiram pelo menos 56 cidades do estado. Eles têm incendiado e atirado contra prédios públicos e privados, além de veículos.
A explosão aconteceu por volta das 17h30. Vídeos que circularam nas redes sociais mostram motoristas dizendo que "tremeu tudo" no momento da explosão. Moradores de bairros próximos à Ponte de Igapó também relataram ter ouvido a explosão. Muita fumaça também foi vista no trecho.
A equipe da Polícia Militar em serviço informou que de forma aparente não houve dano na estrutura da ponte. Em nota, a PM disse a vistoria técnica do Bope, embaixo da ponte, constatou que "se tratava de um recipiente com pólvora prensada, similar à fogos de artifício, que produziu um alto efeito sonoro com presença de fumaça" . A nota diz que "a ativação do artefato não causou nenhum dano estrutural na ponte".
O trânsito foi liberado no trecho por volta das 18h55. Segundo a PRF, o esquadrão antibombas que realizou inspeção só "encontrou vestígios de pólvora", sem danos à estrutura. O órgão disse ainda que acionou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte para "uma avaliação técnica mais precisa".
Fonte: g1
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