quarta-feira, fevereiro 08, 2023

Investigação da Holanda vê 'fortes indícios' de que Putin forneceu míssil que derrubou voo da Malaysia Airlines em 2014

A comissão da Holanda que investiga a queda do voo MH17 da Malasya Airlines em 2014 afirmaram nesta quarta-feira(8) que há "fortes indícios" de que o presidente russo, Vladimir Putin, decidiu fornecer aos separatistas ucranianos o míssil que derrubou o voo.


Policiais observam destroços do avião da Malasya Airlines que foi abatido por engano por separatistas pró-Rússia quando sobrevoava a região do Donbass, em julho de 2014. — Foto: Reprodução.


"Há fortes indícios de que o presidente russo decidiu fornecer o Buk TELAR aos separatistas da RPD", disse a equipe internacional de investigação conjunta (JIT) em um comunicado, referindo-se à autoproclamada República Popular de Donetsk, no leste da Ucrânia.


O Boeing 777 da Malaysia Airlines, que voava de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi abatido em 17 de julho de 2014 por um míssil BUK de fabricação soviética enquanto sobrevoava a região de Donbass, no leste da Ucrânia, já à época amplamente controlada por separatistas pró-Rússia.


Todas as 298 pessoas a bordo do avião, incluindo 196 holandeses, morreram.


Nesta quarta-feira, os investigadores anunciaram que suspenderam a investigação sobre a queda do voo porque não possuem provas suficientes para processar outros suspeitos.


"A investigação chegou ao seu limite, todas as pistas foram esgotadas, então a investigação foi suspensa. As provas são insuficientes para prosseguir com o processo", disse a promotora holandesa Digna van Boetzelaer durante entrevista coletiva em Haia.

Em novembro, um tribunal holandês condenou à revelia três homens - dois russos e um ucraniano - à prisão perpétua pela queda do avião.


Fonte: France Presse

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