domingo, agosto 28, 2022

TSE marca para terça-feira análise de ações contra Bolsonaro por declarações em reunião com embaixadores



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para a próxima terça-feira (30) a análise de um conjunto de ações contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição por conta da reunião do presidente com embaixadores no Palácio da Alvorada, na qual ele fez ataques, sem provas, às urnas eletrônicas.


No dia 18 de julho, Bolsonaro utilizou a estrutura do governo a fim de organizar uma apresentação para embaixadores de vários países, na qual repetiu suspeitas já desmentidas por órgãos oficiais sobre as eleições de 2018 e a segurança das urnas eletrônicas.


Os sete ministros do TSE vão analisar ações:



do PDT e representações do mesmo partido e de seu candidato, Ciro Gomes;

do PT;

do PC do B;

e da Rede Sustentabilidade.

Na ação do PDT, o ministro Mauro Campbell Marques, corregedor-geral eleitoral, determinou a retirada do material das redes sociais. Sobre este caso, os ministros vão decidir se referendam a decisão individual do corregedor.


Registro de Roberto Jefferson

Também está na pauta de julgamentos o registro de candidatura à Presidência da República do ex-deputado Roberto Jefferson, que tem como relator o ministro Carlos Horbach. A chapa tem Padre Kelmon (PTB) como candidato a vice-presidente.


O pedido de registro de Jefferson como candidato foi feito no dia 12 de agosto. Ele foi anunciado pelo PDT como candidato pós convenção nacional, em um hotel de Brasília. O político não compareceu ao evento porque está em prisão domiciliar.


O ex-deputado foi detido pela Polícia Federal em agosto de 2021 por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito sobre suposta organização criminosa atuando nas redes sociais para atacar a democracia. Em janeiro deste ano, o ministro Alexandre de Moraes atendeu a um pedido da defesa do ex-deputado e permitiu a ele o cumprimento da prisão domiciliar.



O pedido de registro de candidatura de Jefferson foi contestado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que lembrou que ele está inelegível pela condenação no escândalo do Mensalão e pediu a suspensão de repasses de recursos do fundo eleitoral. O relator do caso atendeu ao pedido de suspensão da transferência da verba no dia 19.


Fonte: g1

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