quinta-feira, agosto 25, 2022

Comitiva de presidente da Colômbia sofre emboscada e é atacada com fuzis

Uma comitiva de segurança do presidente da Colômbia, Gustavo Petro - o ex-guerrilheiro que se tornou o primeiro líder de esquerda do país, no início deste mês - foi alvo de uma emboscada com tiros de fuzis em uma estrada no norte do país na quarta-feira (24), segundo afirmou seu governo.


O presidente colombiano, Gustavo Petro, afirmou que sua comitiva de segurança foi alvo de atentado em uma estrada no norte do país, em 24 de agosto de 2022. — Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez/File Photo


Em comunicado, a Presidência da Colômbia disse que o comboio foi atacado ao fugir de uma falsa blitz quando se aproximavam da localidade de San Pablo, em El Tarra, no norte da Colômbia, para integrar a segurança de Petro em um evento próximo.

Homens que se passaram por policiais em blitz pediram que os veículos parassem. Ao perceber que se tratava de uma emboscada, os motoristas aceleraram, e os homens atiraram contra os carros.



Um deles, ainda de acordo com a Presidência, foi parado pelos bandidos, e outro teve os pneus furados pelos tiros. Um dos motoristas, que integra a Unidade Nacional de Proteção, foi feito refém pelos homens, mas, segundo o governo colombiano, já foi liberado após intervenção de outras forças de segunraça.


De acordo com o próprio Gustavo Petro , que publicou sobre o caso em uma rede social, ninguém ficou ferido.


"Embora apenas coisas materiais tenham sido afetadas e os seres humanos foram salvos, o trabalho do governo seguirá empenhado no fato de que é a hora da paz. É exatamente esse tipo de coisa que deve acabar. Chega de violência", declarou Petro em publicação em uma rede social.


O Ministério da Defesa do país investiga o caso. A polícia não informou, até a última atualização desta notícia, se os responsáveis pelo ataque foram detidos.


Petro


Este é o primeiro ataque contra Petro desde que ele tomou posse como presidente da Colômbia, no início de agosto. Ex-militante de guerrilha do M-19 - grupo guerrilheiro que já invadiu o Palácio da Justiça do país -, ele sofreu resistência de parte dos eleitores.


Durante a campanha, o então candidato prometeu reformas econômicas e sociais para combater a pobreza, a desigualdade e a exclusão no país latino-americano.


Fonte: g1

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