sexta-feira, junho 03, 2022

Pescadores que entraram no mar em Maceió continuam desaparecidos após duas semanas

Três dos quatro pescadores que estavam na embarcação que afundou em alto mar continuam desaparecidos. Jackson Salazar, Valdir Simões, Railton Ferreira e Ubirajara Silva dos Santos saíram para pescar em uma jangada, partindo do Pontal da Barra, em Maceió, no dia 18 de maio. Apenas Ubirajara foi resgatado.


A Marinha do Brasil fez buscas, mas não informou se elas foram interrompidas durante o período de chuvas. O g1 entrou em contato com a Capitania dos Portos, mas não havia obtido resposta até a última atualização desta reportagem.


Os trabalhos foram feitos com apoio do Grupamento Aéreo. O Corpo de Bombeiros informou que não há nenhuma informação nova a respeito e que as buscas estavam concentradas com a Marinha. Familiares aguardam por notícias.


"Não tem sido fácil. Eu creio que ele ainda está vivo, mas está na mão do Senhor. Não tem sido fácil. Meus filhos estão todos com esperanças que ele está vivo", disse Maria Graciele, esposa de Jackson.


Esposa e filhos de Jackson Salazar têm esperanças de que ele seja encontrado com vida — Foto: Reprodução/TV Gazeta


Um corpo encontrado em uma praia no Rio Grande do Norte levantou a suspeita de que poderia ser um dos pescadores desaparecidos. O Instituto de Identificação da Polícia Científica de Alagoas informou que a documentação de Jackson Salazar foi enviada para o Instituto Médico Legal (IML) de Natal por causa das características do corpo.



Familiares de Valdir Simões, outro pescador desaparecido, também vivem a expectativa de receber notícias.


"Cada diz que amanhece é uma expectativa nova, é uma nova esperança. Mas como foi dito aqui nós não estamos procurando por corpos, estamos procurando por vidas. As famílias aguardam respostas", disse Michele Simões, esposa de Valdir;


Ubirajara, o único resgatado até o momento, contou que o motor da jangada quebrou e quando eles tentaram religá-lo, a embarcação virou. Ele foi resgatado na noite de 19 de maio em Jequiá de Praia, Litoral Sul de Alagoas, após nadar cerca de 24 horas para pedir ajuda.


Fonte: g1

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