segunda-feira, junho 27, 2022

Dom Phillips e Bruno Pereira: polícia já ouviu 20 pessoas e prevê fazer reconstituição do crime até sexta

A Polícia Civil do Amazonas e a Polícia Federal devem fazer uma reconstituição do assassinato do indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, do jornal "The Guardian", até a sexta-feira (1º).


Amarildo, o "Pelado", durante a reconstituição do caso Bruno e Dom. — Foto: Rede Globo/Reprodução


De acordo com o delegado de Atalaia do Norte, Alex Perez, a polícia já ouviu 20 testemunhas: 17 testemunhas e três, suspeitos.


Nesta segunda-feira (27), a Polícia Civil e a Polícia Federal deram início a um reconhecimento da região onde Bruno e Dom foram executados e da área onde os corpos foram ocultados pelos suspeitos.


Nesta semana, as polícias devem fazer a reconstituição do caso, com a presença de dois suspeitos.



"No mais tardar, até sexta-feira (1º), a gente realiza a reconstituição dos fatos, juntamente com dois dos principais suspeitos", afirmou Alex Perez.


Mandante

Na quinta-feira (23), o superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Eduardo Fontes, declarou ao Jornal Nacional que não está descartado um envolvimento de um mandante no crime.



Segundo investigação da polícia, o número de suspeitos de envolvimento na morte de Bruno e Dom subiu para oito pessoas.


Em uma nota divulgada pelo comitê de crise, coordenado pela PF, em 17 de junho, o órgão dizia que novas prisões poderiam ocorrer, mas que as investigações apontavam "que os executores agiram sozinhos".


Investigados

A PF investiga oito suspeitos de participação nos crimes. No momento, apenas três homens estão presos em Atalaia do Norte: Amarildo, Oseney e Jefferson da Silva Lima, conhecido como "Pelado da Dinha".


Os outros cinco homens, suspeitos participação na ocultação dos corpos de Bruno e Dom na mata, já foram identificados. A polícia não revelou os nomes.


Eles devem ser indiciados pelo crime de ocultação de cadáver e vão responder as acusações em liberdade, já que o crime prever uma pena inferior a quatro anos.


Fonte: g1

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