quarta-feira, março 02, 2022

Bilionários da Rússia movem iates para Maldivas em meio a sanções, mostram dados

Pelo menos cinco iates de propriedade de bilionários russos estavam ancorados ou navegando nesta quarta-feira nas Maldivas, uma nação insular do Oceano Índico que não tem tratado de extradição com os Estados Unidos, mostraram dados de rastreamento de embarcações.


A chegada das embarcações ao arquipélago na costa do Sri Lanka ocorre após imposição de severas sanções ocidentais à Rússia em represália à invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.


O iate Clio, de propriedade de Oleg Deripaska, fundador da gigante do alumínio Rusal, que foi sancionada pelos Estados Unidos em 2018, ancorou na capital Malé nesta quarta-feira, de acordo com o banco de dados MarineTraffic.


O Titan, de Alexander Abramov, cofundador da produtora de aço Evraz, chegou em 28 de fevereiro.


Magnata russo do alumínio Oleg Deripaska , em imagem de arquivo — Foto: Sergei Karpukhin/ Reuters


Três outros iates pertencentes a bilionários russos foram vistos navegando nas águas das Maldivas nesta quarta-feira, mostraram os dados, incluindo o Nirvana, de 88 metros, de propriedade do homem mais rico da Rússia, Vladimir Potanin. A maioria das embarcações foi vista pela última vez ancorada em portos do Oriente Médio no início do ano.


Um porta-voz do governo das Maldivas não respondeu a um pedido de comentário. Os Estados Unidos disseram que tomarão medidas rigorosas para confiscar propriedades de russos sancionados.


"Na próxima semana, lançaremos uma força-tarefa transatlântica multilateral para identificar, caçar e congelar os ativos de empresas e oligarcas russos sancionados - seus iates, suas mansões e quaisquer outros ganhos ilícitos que possamos encontrar e congelar sob a lei", disse a Casa Branca em um tuíte no domingo.


Guerra na Ucrânia


A Rússia intensificou os bombardeios na Ucrânia nesta quarta (2), e mais 25 pessoas foram mortas em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia.


Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, as forças armadas do país teriam dominado a cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, onde vivem cerca de 250 mil pessoas. A informação é da agência de notícias russa RIA – mas é negada pela Ucrânia.


Fonte: Reuters

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