segunda-feira, julho 12, 2021

MP Federal abre apuração preliminar sobre suposto pedido de propina por vacina

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A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu uma apuração preliminar para investigar o suposto pedido de propina de US$ 1 por dose em negociação para aquisição da vacina AstraZeneca.


Segundo o policial militar e vendedor de vacinas Luiz Paulo Dominghetti, o pedido foi feito por Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde. Dias nega ter feito o pedido e diz que Dominghetti é "picareta".


Os procuradores vão avaliar se há indícios do crime de corrupção passiva e se ficou configurada improbidade administrativa. O caso está sob sigilo.


As apurações podem levar, por exemplo, à abertura de inquérito criminal e à proposta de uma ação de improbidade administrativa.


Roberto Dias foi exonerado do cargo no Ministério da Saúde em 29 de junho, após Luiz Paulo Dominghetti ter concedido entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo". Dominghetti, que se intitula representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil, disse que o diretor pediu propina de US$ 1 por dose de vacina para a empresa assinar contrato com o ministério.


À CPI da Covid, Dominghetti disse que procurou a pasta para negociar 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca. Em depoimento à CPI, na última quarta-feira (7), Dias negou o pedido de propina.


O ex-diretor chegou a ser preso na comissão, por ordem do presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), por falso testemunho. Dias passou algumas horas detido na Polícia Legislativa do Senado, mas depois foi liberado ao pagar fiança de R$ 1,1 mil.


Fonte: G1

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