sexta-feira, maio 07, 2021

Tribunal revoga prisão domiciliar de Eduardo Cunha em operação sobre desvios no FGTS

O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), com sede em Brasília, revogou nesta quinta-feira (6) a prisão domiciliar do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) decretada na Operação Sépsis.



O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha — Foto: Daniel Castelo Branco/Agência O Dia/Estadão Conteúdo


A prisão foi determinada em junho de 2017. A operação investiga um suposto esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FI-FGTS ). O fundo é administrado pela Caixa Econômica Federal.


Na semana passada, o TRF-4, com sede em Porto Alegre (RS), já havia revogado uma outra prisão de Cunha, decretada na Operação Lava Jato.


No entanto, o ex-presidente da Câmara seguiu em prisão domiciliar porque ainda não havia decisão no processo que tramita no tribunal em Brasília. Agora, segundo a defesa, Cunha ficará em liberdade.


"Fez-se Justiça", afirmaram os advogados Pedro Ivo Velloso, Ticiano Figueiredo e Délio Lins e Silva, responsáveis pela defesa de Eduardo Cunha.


Prisão alongada

Ao analisar o caso de Cunha, o desembargador Ney Bello considerou que houve prisão alongada.


"Constato não haver mais necessidade de manutenção de sua prisão domiciliar, notadamente, pelo tempo que em que a medida constritiva foi determinada, em razão de não se ter notícia do descumprimento das obrigações impostas”, afirmou.



O desembargador afirmou ainda que outro fato que justifica a soltura é que não há data para julgar recurso contra a condenação pelos fatos investigados na Sépsis.


Fonte: G1

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