quinta-feira, janeiro 28, 2021

EUA identificam duas pessoas infectadas com a variante do coronavírus identificada na África do Sul



Duas pessoas nos Estados Unidos foram infectadas com uma variante do Sars-Cov-2 que foi inicialmente detectada na África do Sul, segundo o que afirmaram, nesta quinta-feira (28), autoridades de saúde do estado da Carolina do Sul, onde foi feita a identificação.


Os pacientes não viajaram para a África do Sul e não têm relação entre si. Esses dados sugerem que esse vírus já circula na comunidade.


Na segunda-feira, os EUA confirmaram o primeiro caso de infecção pela variante do coronavírus identificada no Brasil. Ela foi identificada em um morador do estado de Minnesota que viajou recentemente para o país.


Restrições de entrada de estrangeiros

O governo americano decidiu manter as restrições de entrada de estrangeiros que tenham passado pelo Brasil, pelo Reino Unido, pela Irlanda e outros vinte e seis países da União Europeia, até duas semanas antes do embarque.


A partir do próximo sábado, as restrições também vão valer também para a África do Sul.

Em relação ao Brasil, a medida já era esperada depois que o ex-presidente Donald Trump, no dia 18 de janeiro anunciou que iria suspender as restrições, com início em 26 de janeiro. No mesmo dia, a equipe de Joe Biden avisou que o novo presidente iria reverter a decisão.


A justificativa é a preocupação com as novas variantes do coronavírus, com maior potencial de contaminação. Justamente por isso a África do Sul - onde surgiu uma das variantes - foi acrescentada à lista de países de origem dos viajantes a serem barrados.


A proibição da entrada nos EUA de viajantes com origem no Brasil está em vigor desde 29 de maio de 2020.


A restrição não é aplicada a pessoas que residam nos Estados Unidos ou sejam casadas com um cidadão americano ou que tenham residência permanente no país. Filhos ou irmãos de americanos ou residentes permanentes também podem entrar, desde que tenham menos de 21 anos.


Membros de tripulações de companhias aéreas ou pessoas que ingressem no país a convite do governo dos EUA também estão isentas da proibição.


Fonte: G1

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