terça-feira, novembro 12, 2019

Sem limpeza, terreno que abrigava prédio do MPRN está entregue ao mato e ao lixo

Sujeira, matagal e abandono. Esse é o cenário encontrado em um terreno localizado em uma das principais avenidas de Natal, a Deodoro da Fonseca, na Cidade Alta. O local em questão carrega uma série de polêmicas ao longo dos anos.

FOTO: HEILYSMAR LIMA

Inicialmente, era um prédio de três andares adquirido pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, por cerca de R$ 800 mil, em 2008. No entanto, nunca foi usado pelo órgão. Pior, com o descaso e abandono, a estrutura foi demolida e restou apenas o terreno.

A informação obtida pelo portalnoar.com.br é de que o espaço foi cedido à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Desde a última sexta-feira (8) a reportagem tenta o contato com a secretaria para saber como foi estabelecida a cessão do imóvel, desde quando foi cedido, por que foi repassado à SMS, para que vai servir e ainda quem é responsável pela limpeza. O próprio Ministério Público foi procurado, mas também não respondeu às chamadas.

Matagal toma conta do terreno (Foto: Heilysmar Lima)

A cerca instalada no perímetro do terreno, após a demolição do prédio, não impede o acúmulo de lixo, muito menos o crescimento do mato. Algumas partes da vegetação já superam um metro de altura. Apenas pequeno espaço aparenta alguma limpeza. Segundo o funcionário de uma obra em um estabelecimento vizinho, o próprio chefe dele foi responsável por mandar limpar. “O mato estava encostando no muro daqui e eu limpei”, contou Jean Carlos.

Outro vizinho também relata os problemas causados pelo abandono. De acordo com Eriberto Ferreira, que trabalha em uma gráfica nos fundos do terreno, é comum bichos aparecerem no local. “Sempre aparece barata, rato, escorpião. Faz muito tempo que não limpam isso aí”, declarou.

Lixo também é encontrado no terreno (Foto: Heilysmar Lima)

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), o proprietário de todo terreno em Natal tem a obrigação de manter o local limpo. Caso ocorra denúncia, a equipe de fiscalização da pasta municipal será enviada ao local. Se for constatada alguma irregularidade, o dono é notificado e recebe prazo para realizar os ajustes. No entanto, se após esse período a situação não for regularizada, o proprietário pode ser multado. Ao portalnoar.com.br, a Semurb enfatizou que qualquer pessoa ou órgão, mesmo que público, está sujeito a multa.

Fonte: Portal no Ar

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