quinta-feira, outubro 31, 2019

Defesa Civil interdita prédio por risco de desabamento em Fortaleza

A Defesa Civil interditou um edifício de seis andares em Fortaleza por risco de desabamento. Com a interdição, os moradores do condomínio tiveram de deixar as casas. Alguns moradores já haviam deixado o local na tarde de quarta-feira (30), quando ouviram estalos na estrutura e tiveram medo de a estrutura ruir.

A interdição do Edifício Modigliane, no Bairro de Fátima, ocorre duas semanas após o desabamento do Edifício Andrea, também em Fortaleza. O condomínio Andrea tinha colunas de sustentação mal conservadas e passava por obras momentos antes do desabamento.

No Modigliane, algumas colunas apresentavam condições semelhantes ao do Andrea: colunas degradadas e com ferros expostos.


Moradores relatam 'estalo' na estrutura

Defesa Civil interdita prédio com colunas degradadas, e moradores deixam residências — Foto: Rafaela Duarte/SVM
Defesa Civil interdita prédio com colunas degradadas, e moradores deixam residências — Foto: Rafaela Duarte/SVM

Segundo o morador Davi Landim, desde segunda-feira (28) homens trabalham na recuperação de uma coluna no primeiro andar. Nesta quarta (30), ele e outros moradores perceberam "estalos" no pilar, onde aparecem ferros expostos.

"Quando eles começaram a mexer nessa coluna, a gente já ficou preocupado pelo que aconteceu no Edifício Andrea. Começaram a aparecer as rachaduras, e a porta do elevador não tá abrindo mais. Peguei minha filha e minha esposa e fomos para a casa de minha sogra, só voltamos quando houver uma inspeção da Defesa Civil", disse.

Edifício fica localizado na Rua João Lobo Filho, no Bairro de Fátima — Foto: Reprodução
Edifício fica localizado na Rua João Lobo Filho, no Bairro de Fátima — Foto: Reprodução

Maria do Socorro, moradora do 6º andar, reside no prédio há 20 anos e disse ter percebido as rachaduras, o que motivou um pedido de reunião para definir ações emergenciais de recuperação da estrutura.

"Os condôminos concordaram em fazer os reparos, mas nós achávamos que deveria primeiro se fazer a reestruturação, para saber se a gente podia permanecer no prédio para poder mexer, porque a nossa vida vale mais que o valor material. Mas o que vemos aqui, são muitas rachaduras, e o elevador está empenado, eu e minha mãe estamos com medo", relata ela que aguarda a vistoria da Defesa Civil para poder subir e pegar pelo menos alguns pertences.

Fonte: G1

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