quinta-feira, outubro 17, 2019

Casos confirmados de sarampo em São Paulo passam de 8,6 mil

O número de casos confirmados de sarampo em São Paulo aumentou 12% em uma semana, segundo novo balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde nesta quarta-feira (16).

Vacina contra o sarampo — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Vacina contra o sarampo — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Desde o início de 2019, já são 6.861 confirmações laboratoriais. Após orientação do Ministério da Saúde, agora também são confirmados casos com base na avaliação clínica (sintomas e avaliação médica), somando outros 1.758 casos. No total, são então 8.619 confirmações neste ano no estado.

Doze pessoas já morreram no estado por complicações da doença em 2019. Não se morria de sarampo em São Paulo desde 1997. Cerca de 57% do total de casos se concentram na capital (são 4.923‬, somando confirmações laboratoriais e clínicas).

'Dia D' da campanha de vacinação
Uma nova campanha de vacinação nacional começou na última segunda-feira (7) com o público-alvo de crianças de 6 meses a 5 anos de idade ainda não imunizadas.

Neste sábado (19), acontece o “Dia D” de vacinação, com 4,3 mil postos de saúde abertos das 8h às 17h. Segundo a secretaria, serão mobilizados 28,4 mil profissionais. Além dos postos fixos, serão montados 600 postos volantes para atender a população.

Desde 7 de outubro, o estado vacinou 17,7 mil crianças, apenas 0,8% da meta de imunizar 2,2 milhões de crianças até o fim da campanha, que vai até o dia 25 de outubro.


Entre 18 e 30 de novembro, acontecerá a segunda fase da campanha, focada em jovens de 20 a 29 anos.

Mesmo sem campanhas específicas, pessoas de todas as idades podem procurar as Unidades Básicas de Saúde para regularizar a carteirinha de vacinação gratuitamente. A secretaria afirma que apenas em quem tiver alguma pendência será vacinado (Veja abaixo quem deve se vacinar).

Também continuam sendo realizadas as ações de bloqueio. Quando há notificação de casos de sarampo, agentes de saúde vacinam, sem discriminação de idade ou situação vacinal, as pessoas que tiveram contato com a possível vítima da doença em locais como ambiente de trabalho e condomínio.

A recomendação para as mães de crianças com idade inferior a 6 meses – que não podem tomar a vacina – é evitar exposição a aglomerações, manter higienização adequada, ventilação de ambientes, e sobretudo que procurem imediatamente um serviço de saúde diante de qualquer sintoma da doença.

Os sintomas da doença podem ser: manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal.

Quem deve se vacinar
Bebês de 6 meses a 1 ano incompletos devem tomar a “dose zero”, que é extra. Ao completar 12 meses, devem tomar normalmente uma dose da tríplice viral. Aos 15 meses, devem tomar uma dose da tetravalente.
Pessoas de 12 meses a 29 anos de idade devem ter duas doses da tríplice viral comprovadas. Se não está marcada na carteirinha ou não se lembra, deve procurar uma UBS e regularizar a situação;
Adultos de 30 a 59 anos devem ter pelo menos 1 dose da tríplice viral;
Adultos com mais de 60 anos não precisam se vacinar, por já terem tido contato com a doença no passado;
A vacina não é indicada para mulheres grávidas e pessoas com problemas na imunidade;

Fonte: G1

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