quarta-feira, abril 25, 2018

Ex-presidiários que usavam atestados falsos para progressão de regime são alvos de operação em MT e no RJ

Um esquema de fraudes em processos de progressão de regime de presos é alvo da operação ‘Regressus’, deflagrada nesta quarta-feira (25), pela Polícia Civil de Mato Grosso, com apoio do Tribunal de Justiça e o Ministério Público.

A operação cumpre três mandados de prisão preventiva e 19 ordens de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Rio de Janeiro.

Marcelo Nascimento da Rocha: considerado um dos maiores golpistas do país (Foto: Carolina Holland/G1)
Marcelo Nascimento da Rocha: considerado um dos maiores golpistas do país (Foto: Carolina Holland/G1)

Os alvos com prisões expedidas pela Vara do Crime Organizado (7ª Vara) são dois criminosos, ex-presidiários notoriamente conhecidos, com vasta condenação penal: Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido por 'Marcelo Vip', e Márcio Batista da Silva, conhecido como Dinho Porquinho.

Considerado um dos maiores golpistas do país, Marcelo inspirou o filme e no livro “VIPs – Histórias Reais de um Mentiroso, com atuação de Wagner Moura no papel do golpista. Piloto de avião, Marcelo é acusado de aplicar diversos golpes em pelo menos quatro estados.

Um dos alvos da Operação Regressus, em Cuiabá (Foto: Ianara Garcia/TV Centro América)
Um dos alvos da Operação Regressus, em Cuiabá (Foto: Ianara Garcia/TV Centro América)

O terceiro é o ex-assessor da 2ª Vara Criminal de Cuiabá (Vara de Execuções Penais), Pitágoras Pinto de Arruda. O G1 não conseguiu localizar o advogado dos alvos.

A investigação é coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado e teve a cooperação da Subsecretaria de Inteligência do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

A investigação é sedimentada em três inquéritos instaurados na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que apuram fraudes processuais para obtenção de progressão de regime, peculato e também lavagem de capitais de presidiários que progrediram usando documentos falsos.

Fonte: G1

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