sexta-feira, março 09, 2018

Peruano é condenado à morte no Japão após 6 assassinatos

Um tribunal do Japão condenou à morte, nesta sexta-feira (9), o peruano Jonathan Nakada por ter assassinado seis pessoas na cidade de Kumagaya, a cerca de 60 km de Tóquio, em setembro de 2015.

Nakada, de 32 anos, foi condenado à pena de morte pelos crimes de roubo e assassinato como pediu a promotoria, segundo anunciou o Tribunal do Distrito de Saitama.

A acusação solicitou a pena máxima para Nakada por ter cometido "crimes extremamente cruéis e desumanos", e entre as vítimas estavam dois menores de idade, informou a emissora estatal "NHK".

Enquanto sua defesa argumentava que Nakada sofre de esquizofrenia e não estava ciente de suas ações, a promotoria argumentou que o acusado era capaz de distinguir entre o bem e o mal, mesmo reconhecendo que sofria transtornos psicóticos.

Nakada residia no Japão há uma década. Ele permanece preso desde outubro de 2015.

Ele foi acusado de invadir três casas de Kumagaya, roubar dinheiro e objetos de valor e assassinar os moradores.

As vítimas foram o casal Minoru Tasaki e sua esposa, Misae, de 55 e 53 anos, respectivamente; Miwako Kato, uma mulher de 41 anos, e as suas filhas Misaki e Haruka, de 10 e 7 anos, cujos corpos foram encontrados esfaqueados em um armário da casa.

As autoridades japonesas também lhe atribuem a morte de Kazuyo Shirai, uma idosa de 84 anos, cujo corpo foi localizado em uma residência muito próxima de onde ele foi achado.

Durante um comparecimento judicial, no dia 9 de fevereiro, Nakada declarou não lembrar ter matado ninguém e justificou sua esquizofrenia com um exame psiquiátrico, que contrasta com a avaliação solicitada previamente pela promotoria e que concluiu que o peruano não sofria nenhum transtorno mental.

Com o nome completo de Vayron Jonathan Nakada Ludeña, o condenado é irmão de Pedro Pablo Nakada Ludeña, o "Apóstolo da morte", que em 2007 recebeu uma pena de 35 anos de prisão pelo assassinato de 18 pessoas, embora tenha sido internado em uma clínica psiquiátrica por conta da sua esquizofrenia paranoica.

Fonte: G1

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