quarta-feira, fevereiro 28, 2018

Juiz remarca para março julgamento de empresário acusado de matar fisiculturista paulista em Natal

Alexandre Furtado Paes está preso em Natal desde 2015 (Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução)
Alexandre Furtado Paes está preso em Natal desde 2015 (Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução)

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte remarcou para o dia 7 de março, a partir das 8h no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal, o júri popular do empresário Alexandre Furtado Paes, acusado de matar a própria mulher, a fisiculturista paulista Fabiana Caggiano, de 36 anos. O crime aconteceu em dezembro de 2012 dentro de um hotel na capital potiguar. Alexandre deveria ter sido julgado em dezembro do ano passado, mas a sessão foi adiada porque o advogado dele faltou.

O advogado do empresário justificou a falta alegando que havia entrado com um pedido de adiamento do júri em razão da impossibilidade de comparecimento de uma testemunha de defesa, que é um médico legista paulista. Assim, segundo o juiz Geomar Brito Medeiros, titular da 2ª Vara Criminal de Natal, o advogado achou que não precisaria ir ao fórum. Pela falta, o magistrado disse que o advogado deverá ser multado.

Fabiana Caggiano foi morta por estrangulamento. Ela, o marido e a família dela passavam férias em Natal quando aconteceu o crime. Alexandre nega. Ele se defende dizendo que a mulher sofreu uma queda no banheiro.

Dono de uma academia de musculação na cidade de Osasco, em São Paulo, Alexandre Paes passou mais de 2 anos sendo procurado pela polícia. Ele foi encontrado e preso no dia 30 de novembro de 2015 em Ibiúna, na Grande São Paulo. Depois, foi trazido ao RN. Atualmente, está detido no Centro de Detenção Provisória de Parnamirim, na região metropolitana de Natal.

Fabiana Caggiano era campeã de fisiculturismo (Foto: Reprodução/Facebook)
Fabiana Caggiano era campeã de fisiculturismo (Foto: Reprodução/Facebook)

O caso
Segundo a versão de Alexandre Paes, na manhã de 27 de dezembro de 2012, a mulher estava tomando banho quando ela teria sofrido uma queda repentina. O Samu foi acionado e já encontrou a paulista desacordada.

Hotel em que família Caggiano estava hospedada (Foto: Caroline Holder/G1)
Hotel em que família Caggiano estava hospedada (Foto: Caroline Holder/G1)



No dia 2 de janeiro de 2013, no entanto, a fisiculturista morreu na UTI de um hospital particular da capital potiguar. Familiares disseram que ela, enquanto esteve internada, permaneceu o tempo todo em coma induzido.

Em razão da suposta queda, o corpo de Fabiana foi removido para necrópsia no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). Laudos preliminares revelaram que a vítima havia sofrido asfixia mecânica, com características de estrangulamento.

Laudos atestaram que Fabiana foi estrangulada (Foto: Reprodução/Henrique Dovalle/Inter TV Cabugi)
Laudos atestaram que Fabiana foi estrangulada (Foto: Reprodução/Henrique Dovalle/Inter TV Cabugi)

No dia 23 de janeiro, após a conclusão dos laudos realizados pelo Itep, o delegado Frank Albuquerque confirmou que a fisioculturista havia sido assassinada. “As suspeitas foram confirmadas. Exames toxicológicos deram negativos. No entanto, os laudos complementares realmente apontam que Fabiana foi vítima de asfixia mecânica (estrangulamento)”, afirmou.

Fonte: G1

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