sábado, fevereiro 10, 2018

Acusado da morte de adversário político, ex-prefeito de Piên deixa a prisão

Ex-prefeito foi preso ao tentar se esconder dos policiais, no forro de casa, em janeiro de 2017 (Foto: Reprodução/RPC)

O ex-prefeito de Piên Gilberto Dranka, que teve a liberdade provisória concedida pela Justiça, deixou a prisão na tarde desta sexta-feira (9).

Ele estava detido desde janeiro de 2017 e é acusado de envolvimento na morte do prefeito eleito da cidade, Loir Drêvek.

Dranka estava detido na Casa de Custódia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e foi encaminhado para a central de monitoramento para colocar uma tornozeleira eletrônica. Ele será monitorado 24 horas por dia pelo equipamento.

A decisão que determinou a liberdade do ex-prefeito ocorreu após o julgamento de um pedido de relaxamento de prisão feito pelos advogados Dranka e do ex-presidente da Câmara Leonides Mahs, que também teve a liberdade provisória concedida e já deixou a prisão. Os dois são réus no processo.

Os advogados também solicitaram o anulamento do júri popular. A Justiça decidiu manter, mas ainda não tem data definida.

Escondido no forro de casa
Dranka foi encontrado pela polícia escondido no forro da casa em 31 de janeiro, em uma operação do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), tentando evitar a prisão.

Além de Gilberto Dranka e Leonides Maahs, o empresário Orvandir Pedrini e Amilton Padilha, também são réus no processo por crimes como associação criminosa e homicídio qualificado. Orvandir e Amilton permanecem presos.

A denúncia do Ministério Público foi aceita pelo juiz Rodrigo Morillos, da Vara Criminal de Rio Negro, na Região Metropolitana de Curitiba.

Entenda como ocorreu o crime
De acordo com as investigações, os quatro tramaram a morte do prefeito eleito de Piên Loir Dreveck (PMDB), que assumiria em 2017. Ele teria anunciado mudanças na prefeitura logo que assumisse o mandato. Segundo a polícia, essa decisão contrariou interesses do grupo do ex-prefeito Gilberto Dranka.

Loir Dreveck viajava com a família, em dezembro de 2016, quando foi surpreendido por um motoqueiro e levou um tiro na cabeça. Ele morreu três dias depois, no hospital.

Na denúncia, os promotores afirmam que Dranka e Maahs foram os autores intelectuais, porque decidiram matar Dreveck.

Fonte: G1

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