segunda-feira, dezembro 18, 2017

Presidente do Flamengo entrega dossiê ao MP sobre confusão no Maracanã

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, entregou na tarde desta segunda-feira (18) um dossiê ao Ministério Público do Rio. Segundo ele, os documentos comprovam que o clube fez de tudo para alertar as autoridades de que uma confusão poderia acontecer fora do Maracanã na partida final da Sul-Americana contra o Independiente.

No entanto, durante a entrevista coletiva realizada na sede do MP, no Centro, Eduardo Bandeira de Mello evitou fazer acusações e não deu nomes de possíveis responsáveis pela falta de ação nas proximidades do estádio. O presidente rubro-negro criticou apenas os torcedores que invadiram o Macacanã, que, de acordo com ele, são "bandidos" e "vândalos".

"Todos vocês sabem que esta invasão estava programada com mais de uma semana de antecedência e foi reiterada poucas horas antes do incidente. Tudo que fizemos no sentido de previnir e no sentido de alertar as autoridades por tudo o que estava acontecendo, pela quantidade de ingressos que já tinham sidos vendidos com antecedência, pelas ameaças de invasão, pelo fato de terem milhares de argentinos no Rio sem ingresso, que também poderiam causar um problema sério... Então, desse dossiê, consta todas as ações do Flamengo no sentido de previnir", afirmou Bandeira de Mello.

O presidente do Flamengo se disse ainda "envergonhado" com as cenas de violência da última quarta-feira (13). Já o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, recebeu os documentos e informou que vai analisá-los. A ideia do MP é tomar medidas mais duras em dias de jogos com grande público. No domingo (17), o Fantástico divulgou imagens inéditas do circuito interno do Maracanã.

"Nós vamos analisar cuidadosamente (o dossiê). Estou encaminhando o mesmo para o Grupo de Defesa do Torcedor do Ministério Público do Rio e adotaremos todas as medidas cabíveis. Não só o Ministério Público do Rio como as outras instituições que também têm responsabilidade na apuração desses fatos", disse Eduardo Gussem.

Fonte: G1

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