Diante da dificuldade de conseguir os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência, governistas defendem adiar para fevereiro a votação. O discurso oficial do Planalto, porém, permanece o de que o objetivo é votar o texto no próximo dia 19.
O presidente Michel Temer ainda será consultado sobre a nova estratégia e caberá a ele, em conjunto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), definir o dia em que a reforma será colocada em pauta. Eles querem ter a certeza de que conseguirão os 308 votos.
Mesmo com a avaliação de que tem conquistado votos nos últimos dias, o governo avalia que deve mudar as estratégias para convencer mais deputados e, assim, conseguir o apoio necessário.
A decisão do PSDB de fechar questão a favor da reforma, mas sem punir os infiéis, foi visto como um fato positivo pelo governo.
A avaliação é que o núnero de votos aumentou e pode chegar a 60% dos 46 votos da bancada.
Dificuldades de votação
A dificuldade do governo em colocar a reforma em votação ainda neste ano foi visível na tarde desta quarta (13) no Congresso, onde, até a publicação deste texto, a sessão transcorria somente para analisar vetos presidenciais.
Na avaliação do presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), o Orçamento de 2018 pode ser votado ainda nesta semana. E, se isso se confirmar, o recesso parlamentar começará imediatamente.
Fonte: G1
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