sexta-feira, novembro 17, 2017

Justiça Federal expede novo mandado de prisão contra Jacob Barata Filho

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, responsável pelos processos referentes à Lava Jato no estado, aceitou o pedido do Ministério Público Federal e expediu um novo mandado de prisão contra o empresário Jacob Barata Filho. Barata está preso depois da operação Cadeia Velha. As informações são da Globonews.
O empresário, um dos principais do setor de transportes do Rio, vinha descumprindo a proibição desde agosto, quando foi solto após ser preso pela primeira vez por decisão de Gilmar Mendes.
Esta semana, na casa de Barata, a Polícia Federal encontrou vários documentos comprovando a atuação de Barata nas empresas.
As medidas cautelares fixadas pelo ministro proibiam o empresário de trabalhar com o transporte de passageiros, mas os procuradores afirmam que ele continuou trabalhando - descumprindo as exigências.

Jacob Barata FIlho foi preso na última terça-feira (14), na Operação Cadeia Velha, que investiga corrupção na Assembleia Legislativa do Rio (Foto: Reprodução/ GloboNews)

"Existiam muitos documentos no escritório com relatórios gerenciais de setembro, outubro e novembro de 2017, algumas anotações escritas, orientações de como reestruturar a Fetranspor, além de uma autorização de pagamento para obra de garagem de uma das empresas", afirmou o procurador da República Paulo Barreto.
A defesa do empresário afirma, em texto, que a nova prisão é ilegal, porque segundo argumenta as (medidas) cautelares não foram descumpridas pelo empresário. "Não há qualquer fato novo entre a soltura dele e o presente momento que justifique qualquer nova medida em seu desfavor", diz a nota.
Já a Fetranspor informou, também em nota, que "desconhece o teor dos documentos apreendidos e esclarece que vem passando por uma profunda reestruturação, que incluiu a destituição do antigo conselho e o estabelecimento de uma política de compliance".
"A instituição afirma, de forma contundente, que não há ingerência, direta ou indireta, de pessoas de fora do atual corpo administrativo. A federação permanece à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários às investigações", informou a federação.

Fonte: G1

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