domingo, setembro 17, 2017

ROTA prende líder de rebelião que destruiu penitenciária de Alcaçuz

Mesmo sendo um dos 'cabeças' dos assassinatos dentro do presídio, o suspeito tinha saído em liberdade provisória e vindo para São Paulo. Ele ficou apavorado ao cruzar com a guarnição.

A Penitenciária Estadual de Alcaçuz virou notícia nacional por ter sido palco de um dos maiores massacres de presos no ano. Integrantes de duas quadrilhas rivais entraram em confronto e causaram mais de 25 mortes. Nesta sexta-feira (15), O batalhão de elite da Polícia Militar de São Paulo, ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) prendeu um dos líderes desse motim.

Os policiais faziam um patrulhamento de rotina pela Rodovia Ayrton Senna, na cidade de Guarulhos, quando suspeitaram da atitude de dois homens que trafegavam dentro de um táxi no sentido São Paulo. “Foi uma abordagem de rotina, podia não dar em nada, mas não foi bem assim. Quando eles avistaram a viatura pelo retrovisor logo ficaram assustados e isso levantou uma forte suspeita dos PMs que fez com que a gente fosse atrás. Como nós estávamos em uma região movimentada não tiveram nem a chance de fugir”, disse o Tenente Mendonça, que atendeu a ocorrência ao lado do Sargento Taylor, do Cabo J. Augusto, do Cabo Marco Antônio e do Soldado Ivo.

De acordo com o Tenente, durante a revista pessoal nada de ilícito foi encontrado com os dois homens. Porém, foi durante as buscas no veículo que a história começou a mudar de figura. “Com os dois suspeitos não tinha nada, mas foi só abrir o porta malas do carro que acabamos encontrando 5 quilos de maconha. A droga não estava escondida e eles se entregaram de cara”, continua o Tenente.
“Quando encontramos a droga, os dois suspeitos assumiram que sempre faziam o tráfico desse maneira e que estavam levando a carga para Paraisópolis. Mas um desses indivíduos acabou revelando que era um do líderes e responsáveis pela rebelião na penitenciária de Alcaçuz e procurado da justiça”, afirmou o Tenente Mendonça.

De acordo com o policial, mesmo sendo um dos “cabeças” dos assassinatos que aconteceram dentro do presídio, o suspeito tinha saído em liberdade provisória e vindo para São Paulo. Porém, o homem tinha um pedido de prisão preventiva por tráfico de drogas e era procurado no Rio Grande do Norte.


Fonte: Agora RN

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