terça-feira, julho 18, 2017

Família de jogador morto no Canindé processa Portuguesa e pede R$ 1,3 mi

Lucas Santos, atleta da base da Lusa, foi encontrado morto na piscina do CanindéA família do jovem Lucas Santos, jogador das categorias de base da Portuguesa que foi encontrado morto na piscina do Canindé em outubro do ano passado, está processando o clube por danos morais e materiais. A família pede uma indenização que gira em torno de R$ 1,3 mi no total.

Os parentes de Lucas responsabilizam a Portuguesa por ser negligente no caso e por omissão de socorro. Na ocasião, o atleta participava de um churrasco promovido pelo time Sub-17 da Lusa nas dependências do clube para celebrar uma vitória do time. O jogador teria pulado na piscina para nadar. Mas só foi encontrado morto dentro da piscina no dia seguinte. O laudo do IML apontou asfixia como causa da morte.

"A família requer uma indenização e entende que é responsabilidade do clube, que não prestou socorro e deveria ter observado melhor o que aconteceu com o falecimento dele. Ele apareceu morto na piscina, não tinha Corpo de Bombeiros no momento em que a piscina foi liberada para os meninos, são vários detalhes. A gente entende que a Portuguesa tem, sim, responsabilidade", esclarece a advogada responsável pelo caso Rebeca Sena.

Além de danos morais pela morte do garoto, a família requer danos materiais porque considera que o jovem atleta tinha um futuro promissor nos gramados e poderia ajudar a família financeiramente.

"Ele era um dos sobrinhos mais velhos, tinha o sonho de construir uma casa para a mãe e para os tios que possuíam a sua guarda. Então tem os danos morais pelo falecimento, uma perda inestimável, e material pelo futuro promissor".

A advogada afirma que já juntou as provas do inquérito e entrou com a ação. O clube já apresentou a sua defesa, informação confirmada pelo departamento jurídico da Portuguesa. Mas os juízes ainda não proferiram a sentença.

Lucas foi criado pelas tias Magda e Monica Santos e pelo avô Ivanoé, que na verdade era marido de sua avó. Ele tinha contato com a mãe biológica Mércia, mas a distância atrapalhava uma relação mais próxima, já que ela mora no interior de Pernambuco.

A família pede a Justiça seja feita. "Estamos aí lutando. São vários fatores: não oferecer socorro, não ter salva vidas, ele sendo de menor, os cuidados que não tiveram. É uma questão de querer resposta, era um menino maravilhoso, cheio de sonhos. Seria inaceitável ficar de braços cruzados. Meu sobrinho morreu, ele tinha um futuro pela frente", afirma a tia Magda.

Fonte: Uol

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