O atirador que matou 5 pessoas num aeroporto na Flórida disse a autoridades que ouvia vozes incentivando a violência. A Polícia
Aos 20 anos, ele passou dez meses servindo no Iraque. Não era na linha de frente, mas a tia dele conta que Esteban Santiago mudou muito depois disso:
“Parecia que estava fora de si, dizia que via coisas...”, diz a tia.
Aos 26 anos, Esteban morava no Alasca. Nesta sexta-feira (6), ele pegou um voo de lá até Fort Lauderdale, na Flórida.
No desembarque, buscou a mala na esteira. Dentro, uma pistola semiautomática. Saiu atirando na área de retirada de bagagens.
“Ele não estava gritando, estava calmo, apenas apontava e atirava em quem cruzava seu caminho”, conta Mark, que estava lá na hora e viu tudo.
Ele diz que quando a munição acabou, o atirador se entregou. Mas já tinha feito cinco vítimas e deixado seis feridos. Steve Frappier foi salvo pelo laptop que carregava na mochila.
A polícia e o FBI começaram a investigar. Ouviram 175 pessoas. Desenterraram uma história que aconteceu no Alasca.
Em novembro, ele foi até uma agência do FBI, na cidade em que morava. Segundo os agentes, ele disse que a mente dele estava sendo controlanda pela CIA. E que estava sendo obrigado a assistir vídeos do grupo terrorista Estado Islâmico. E também que estava ouvindo vozes que o incitavam a violência.
Dali, ele foi levado para um exame psicológico e, segundo os parentes, ele estava passando por tratamento.
Esteban tinha ficha na polícia do Alasca por agressão. Agora, depois dos tiros no aeroporto, ainda não se sabe que acusações vão ser levantadas contra ele. Tudo indica que ele agiu sozinho. Nennhum indício de terrorismo foi encontrado.
Mas, se for acusado de homicídio, ele pode pegar prisão perpétua ou até pena de morte.
Fonte: G1
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