“Para a sociedade, isso é péssimo”. Essas são as palavras do presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN), Paulo César Macêdo, o Paulão,
No último dia 10 de novembro, o procurador-geral de Justiça adjunto, Jovino Pereira, solicitou sete homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) ao governador Robinson Faria. Na prática, o MP retira alguns dos mais capacitados homens da segurança pública das ruas, e a medida preocupa Paulão.
“A Polícia Civil deveria ter 5.160 homens, e temos em torno de 1.600. Um déficit de 70%, aproximadamente. Na Polícia Militar, de onde vão sair os seguranças do MP, deveriam ter 15 mil homens, mas se tem apenas 8 mil. Quase 50% de déficit. Então tirar policiais das ruas pra fazer a segurança deles é algo complicado. O MP deveria contratar segurança privada pra isso”, argumenta Paulão.
O Ministério Público ainda requer que o ônus do pagamento dos salários dos policiais que trabalharem para o órgão fique a cargo do Estado. Paulão também discorda dessa medida.
“Já tem servidor do Estado com salário atrasado. O MP até pede que o Executivo enxugue a folha, mas quer que pague o ônus de quem presta serviço pra eles. Olha o MP de hoje não é o do passado, que cobrava efetividade. Hoje pedem que demitam pra tentar pagar em dia e que se exploda o serviço essencial”, pontua.
Fonte: Portal Noar
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