domingo, novembro 13, 2016

Força Nacional troca tiros com ladrões e recupera carro roubado em Natal

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Policiais da Força Nacional que estão em Natal há dois meses atuando no reforço da segurança pública trocaram tiros e prenderam dois homens na noite desta sexta-feira (11) suspeitos de terem
roubado um carro. Um dos detidos foi baleado e socorrido ao hospital. Ele não corre risco de morte.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança e da Defesa Social (Sesed), os policias realizavam um patrulhamento em áreas de maiores incidências criminais quando foram informados pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) sobre uma ocorrência de roubo a um Fiat Punto na praia da Redinha, próximo à Paróquia da Nossa Senhora dos Navegantes, na Zona Norte da cidade.
Após serem acionados, os policiais se deslocaram para a área e se depararam com o veículo roubado, com dois homens dentro, que seguiam para a Zona Leste. Houve perseguição e o carro acabou interceptado próximo da agência dos Correios no bairro da Ribeira. A Sesed informou que um dos assaltantes atirou contra a viatura. Houve revide e o atirador acabou baleado pelos policiais.
A dupla foi presa. Um tem 18 e o outro 19 anos. Com eles foi apreendido um revólver calibre 38 municiado. O caso foi registrado na Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal, onde os dois suspeitos foram autuados e o veículo devolvido ao proprietário.
Força Nacional
Cento e dezesseis policiais da Força Nacional estão em Natal. O grupo chegou no dia 12 de setembro para reforçar a segurança pública enquanto bloqueadores de celular são instalados na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior presídio do estado. O objetivo principal é evitar que ocorram ataques semelhantes aos que aconteceram no final de julho e meados de agosto. Na ocasião, por causa da implantação de bloqueadores na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), na região Metropolitana da capital, 42 cidades foram alvos de incêndios, depredações e disparos de arma de fogo. Não houve mortos. A Secretaria de Segurança concluiu que os ataques, 118 ao todo, aconteceram a mando de detentos que fazem parte de uma facção criminosa que surgiu dentro dos presídios potiguares.


  •  
Governador anunciou chegada da Força Nacional pelo Instagram (Foto: Reprodução/Instagram)Governador anunciou chegada da Força Nacional pelo Instagram (Foto: Reprodução/Instagram)

A Secretaria de Segurança concluiu que os ataques ocorridos no estado, 118 ao todo, aconteceram a mando de presos que fazem parte de uma facção criminosa que surgiu dentro dos presídios potiguares. Apontados como chefes da facção, 21 detentos foram transferidos para as penitenciárias federais de Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). Outros cinco, também apontados como chefes da facção, foram transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró.
Alcaçuz sem bloqueadores
O fato é que até agora os bloqueadores de celular que já deveriam ter sido instalados em Alcaçuz ainda não estão funcionando. As torres sequer estão de pé. Em razão deste atraso, o governador Robinson Faria pediu ao Ministério da Justiça que Força Nacional permaneça mais tempo no estado. É que o prazo vigente de permanência do reforço, que era de 60 dias, já acabou. “Não foram concluídas as instalações dos sistemas de bloqueadores dos sinais de rediocomunição em unidades prisionais estaduais”, justificou Robinson em ofício destinado ao ministro Alexandre Moraes.

Penitenciária de Alcaçuz recebeu os bloqueadores, mas equipamentos ainda não foram instalados (Foto: Anderson Barbosa/G1)Penitenciária de Alcaçuz recebeu os bloqueadores, mas equipamentos ainda não foram instalados (Foto: Anderson Barbosa/G1)

Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança, o estado acredita que o pedido será atendido. “Estamos no aguardo da publicação no Diário Oficial da União”, ressaltou.
Calamidade pública
O sistema carcerário potiguar passa pelo pior momento de sua história. Tanto que faz mais de um ano e meio que encontra-se em estado de calamidade pública. Além dos ataques terem sido ordenados a partir dos presídios, quase todas as unidades de detenção estão depredadas e a superlotação é um realidade permanente. Mortes e fugas também são problemas que o sistema enfrenta quase que diariamente. Somente este ano, 25 presos morreram de forma suspeita ou foram assassinados dentro de unidades prisionais mantidas pelo Estado. E mais: 347 detentos já escaparam em 2016.

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!