domingo, novembro 13, 2016

Explosão em santuário muçulmano no Paquistão deixa vários mortos

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Uma explosão em um santuário muçulmano sufi no sudoeste do Paquistão matou pelo menos 43 pessoas e feriu dezenas de outros, disseram autoridades locais à
agência France Presse.
A explosão aconteceu em meio a uma multidão de fiéis, durante uma cerimônia no santuário de Shah Noorani, declarou à AFP um respresentante do governo local, Javed Iqbal.
O primeiro-ministro  paquistanês Nawaz Sharif condenou o ataque, que ocorreu a cerca de 100 km de Karachi, neste sábado (12).
Segundo as agências internacionais, o atentado foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
O EI reivindicou a autoria do ataque, em um comunicado da agência Amaq. "Trinta e cinco fiéis xiitas mortos e 95 feridos em uma operação de martírio executada por um combatente do EI em um santuário numa cidade do Baluchistão", informou a agência.
A localidade fica a 760 km da capital provincial, Quetta, motivo pelo qual os socorristas têm dificuldade para chegar à região, montanhosa, com poucas instalações médicas.
Autoridades enviaram reforços desde Karachi, localizada a três horas de carro do local da explosão.
O presidente do país, Mamnun Hussain, e o primeiro-ministro, Nawaz Sharif, condenaram o atentado.
"O governo está determinado a eliminar do país o terrorismo e o extremismo", disse Hussain em um comunicado, em que expressou condolências.
O gabinete de Sharif informou que o premier pediu que seja oferecido aos feridos "o melhor tratamento médico possível".
Zona instável
Em junho passado, o assassinato do famoso cantor sufi Amjad Sabri em Karachi, metrópole do sul do Paquistão, causou uma onda de indignação no país. Ele foi morto por dois homens que estavam em uma moto, e a polícia se referiu ao crime como "ato de terrorismo".
Fronteiriça com Irã e Afeganistão, a província do Baluchistão é a mais pobre do Paquistão, apesar de sua receita do petróleo e gás e de sua abertura ao Mar da Arábia.
São frequentes no local os conflitos entre comunidades e atos de violência cometidos por islamitas. Desde 2004, atua na região uma rebelião separatista.
A província é uma área-chave para as ambições regionais da China, que deseja concluir um corredor que lhe permita acesso ao Mar da Arábia. A obra requer um investimento de 46 bilhões de dólares e foi alvo de atentados de grupos separatistas.

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!