terça-feira, agosto 02, 2016

Presidente do TJ mantém anulação de cassação do prefeito de Ielmo Marinho

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Cláudio Santos, indeferiu o pedido formulado pelo Município de Ielmo Marinho e reafirmou a anulação da cassação do prefeito de Ielmo Marinho,
Bruno Patriota, cuja defesa, feita pelo advogado Felipe Cortez, informou que ele retomou o comando da cidade.

Na semana passada, a juíza de Macaíba, Luíza Cavalcante Passos, já havia anulado o processo de cassação do prefeito e determinado novo julgamento, com a convocação de vereadores suplentes para a nova análise.

Ao desembargador, o Município, que atualmente é administrado pelo presidente da Câmara, Ionaldo Souza, argumentou que “a ordem pública está fortemente ameaçada pela sucessão de prefeitos que vão e vem, conforme o processo suba ou desça de instâncias do Judiciário. O afastamento do Sr. Bruno Patriota não cessou porque cessaram as causas que forçaram o seu afastamento”.

Para o desembargador Cláudio Santos, o argumento não restou comprovado. “Eventual instabilidade política no Município de Ielmo Marinho não pode ser atribuída à modificação de instâncias dos processos que têm como demandados o Sr. Bruno Patriota (Prefeito) e o Sr. Francenilson Alexandre (VicePrefeito), mas sim às investigações criminais, e consequentes ações penais, que indicam o envolvimento dessas pessoas em práticas delituosas”.

Na sexta-feira, Patriota teria oficiado o Banco do Brasil, que bloqueou as finanças de Ielmo Marinho em razão da instabilidade. Ainda não há data para o novo julgamento da cassação.

Instabilidade

Bruno Patriota foi afastado do cargo em setembro do ano passado em decorrência da Operação Resistência. Ele é investigado por corrupção ativa, coação no curso do processo, falsidade ideológica e suborno. Ele foi filmado pagando propina para mudar o depoimento de uma testemunha em processo contra ele na Câmara de Vereadores.

Com a saída, o vice, Francenilson Alexandre, assumiu. Mas ele foi preso em julho deste ano por determinação do desembargador João Rebouças, também acusado de corrupção ativa. Com isso, o presidente da Câmara assumiu, mas, nesse ínterim, a Justiça revogou a cassação de Patriota.

Fonte: Portal Noar

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