quinta-feira, abril 14, 2016

Cruzeirense que disse que comprou juiz tem pena reduzida pela metade no STJD

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Ex-supervisor de futebol do Cruzeiro, Benecy Queiroz teve sua pena reduzida pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva)
nesta quinta-feira. Em julgamento realizado no Rio de Janeiro, o cartola teve, por maioria dos votos, o gancho diminuído de 90 para 45 dias.

Benecy foi suspenso por ter dito em uma entrevista, concedida em janeiro deste ano, que já havia "comprado" um árbitro durante um jogo do Cruzeiro, mas que o juiz não havia cumprido o resultado combinado.

A partida em questão não foi especificada pelo dirigente, que disse somente que ela aconteceu durante a gestão de Ênio Andrade como técnico, entre os anos 80 a 90.

Existia, porém, um ponto controverso na história contada pelo supervisor: Ênio treinou o Cruzeiro pela primeira vez em 1989. O goleiro Vítor, a quem Benecy também se refere na história - e o único que se tem registro no Cruzeiro - deixou os clubes entre as temporadas 1984 e 1985.

Após a polêmica sobre o caso estourar, contudo, Queiroz alegou que havia inventado a história, garantindo que tudo o que havia dito na entrevista não havia passado de "um conto" e "imaginação do momento". Além disso, ele pediu afastamento do cargo para cuidar da saúde.

No entanto, o STJD não aceitou as desculpas e levou o supervisor a julgamento, punindo o cartola com um gancho de 90 dias. Uma "vitória", já que até seu banimento cogitado.

Dias depois, ele conseguiu um efeito suspensivo e voltou a trabalhar no Cruzeiro, mas desta vez em um cargo administrativo, já que Pedro Moreira ocupou seu cargo como supervisor de futebol.

Benecy, todavia, não escapou das críticas até mesmo dentro da "Raposa". O vice de futebol da equipe, Bruno Vicintim, por exemplo, disse que o veterano, que trabalha no clube de Belo Horizonte desde os anos 70, foi "muito infeliz" na declaração.

Agora, Queiroz teve sua punição reduzida pela metade, de 90 para 45 dias, praticamente encerrando a questão com o STJD.

Fonte: ESPN

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