quinta-feira, fevereiro 11, 2016

Sobe para 55 o número de mortos por terremoto em Taiwan

Equipes de resgate trabalham em prédio de 17 andares que desabou em Tainan (Foto: Wally Santana/Associated Press)O número de mortos pelo terremoto que sacudiu o sul de Taiwan no último sábado (6) aumentou nesta quinta-feira (11) para 55, enquanto os feridos
chegam a 549 e mais 83 pessoas seguem desaparecidas, segundo dados do Serviço Nacional de Emergências.
Entre os mortos há um bebê de dez dias, um menino e uma menina de seis meses e mais 13 crianças, enquanto entre os que permanecem sob os escombros há 64 adultos e 19 crianças, segundo o Serviço Nacional de Emergência.
As operações de resgate na cidade de Tainan, a mais atingida pelo terremoto de magnitude 6,4, entraram em seu sexto dia.
Os familiares dos desaparecidos após o colapso do edifício Dragão Dourado (Weiguan Jinlong) - o mais atingido pelo terremoto com 53 mortes - seguem nos arredores do mesmo para acompanhar a evolução dos trabalhos de resgate, com esperanças de que seus entes queridos sejam encontrados com vida.
Na quarta (10), o presidente da empresa responsável pela construção do edifício Dragão Dourado, Lin Ming-hui, foi detido junto com seus sócios Chang Kui-an, arquiteto, e Cheng Chin-kui, executivo da empresa, acusados de homicídio por negligência profissional.
Os investigadores da promotoria de Tainan encontraram indícios de problemas na construção para acusar Lin e seus sócios, mas também descobriram que algumas vigas foram retiradas nos primeiros andares do edifício, possivelmente depois da construção.
Suspeita-se que os proprietários de parte desses andares retiraram os pilares para aumentar o espaço, que depois alugaram para uma empresa de comércio de produtos eletrônicos e de informática.
O terremoto de magnitude 6,4 teve seu epicentro no povoado de Meinung, no sul de Taiwan, e a 16,7 km de profundidade. O sismo sacudiu o sul da ilha às 3h57 locais de sábado (17h37 de Brasília da sexta, 5), segundo o Serviço Meteorológico Central do arquipélago.

Fonte: G1

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